quarta-feira, 25 de março de 2009

sorriso aberto

Sincero na alardeada noite
Primado de seu abraço
Espantado pela solidão
Está certo que não vejo o tempo
com a calmaria louca a espera de uma ação

pois o tempo, no seu intento intespestivo
Está no olho do furacão
A espera da tempestade
Semente de desamor apagado
No silêncio do tempo
No pasmado
instado.

Cabelos aos ombros, lisos caídos, a boca que delicioso
beijo a pele morena.
O perfume das rosas
caliente.
Qual fogo que queima
sem deixar resquícios

de voltas e enleios
Em encantos que se encontram
em seus meneios
Na paixão incerta, provocada pelos seus enleios.

No passado e no tempo
que juntos estivemos
contando tantos dias juntos
em vários mundos
buscado pelos "insights" de nossos pensamentos.
Buscamos momentos lisongeiros...

Históriografia brasileira, século XIX.

Disciplina: Historiografia

Professor: Adalson Nascimento.

Aluno Geraldo Henrique de Mesquita.

7º Período do curso.

Percebemos claramente que a historigrafia brasileira teve inicio no século XIX, com autores como Rugendas, Franscisco Adolfo Varhagen, Von Martius e outros. A abertura do Brasil a outras nações principalmente a Inglaterra e a França, pois vemos que esses autores têm origem ou influencia européia. A temática buscada por esses autores é a formação da nação e da nacionalidade. O Brasil nesse período busca um modelo. E o modelo apresentado é o modelo europeu arraigado em preconceitos e olhares estranhos. Vê-se claramente a influencia das teorias históricas que surgem neste momento, tais como o positivismo de autores alemães e outros que demonstram que a história é feita pelos grandes homens, pelos grandes personagens.

No Brasil, na construção da historiográfica elegeu-se a elencação de personagens cujos papéis eram diferentes. No caso brasileiro a matriz européia era a matriz civilizatória, que deveriam dar um controle a barbárie. Os outros personagens o índio e o negro são relegados a papéis menos importantes. Chega a se falar que eles tiveram papéis secundários servindo como mão de obra, e necessitando de tutela. Nos textos historiográficos se percebe claramente que o europeu era tido como elemento catalisador promotor do processo civilizador e modernizador da sociedade. Os temas colocados nos textos destes primeiros escritores da história nacional brasileira demonstravam preocupação com a miscigenação do povo brasileiro pois entendiam que o que atrapalhava o desenvolvimento da nação era esse excesso de miscigenação, por isso os adeptos das teorias eugenistas européias entendiam que era preciso “Branquear” a população. Percebia que o negro era um elemento degenerativo tido como preguiçoso impossibilitado de tomar conta de seu próprio destino precisando da tutela branca de matriz européia. Quanto ao índio a visão não era muito diferente. Ele não era visto como incapaz, selvagem, rude, sem religião e não civilizado, portanto não encaixava dentro do projeto civilizador europeu. O modelo para essa sociedade civilizada deveria ser transplantado das nações tidas como as mais civilizadas da Europa diretamente para o Brasil. Pensava-se que era possível tornar o Brasil como países europeus, entendendo-se que o remédio para os males sociais brasileiros seria aplicar soluções européias para a nação que se estava formando.

Respondendo a pergunta inicial que me parece ser o eixo de toda essa problemática da historiografia no século XIX, que aliás ali estava nascendo. Os temas e propósitos da historiografia brasileira nasceram no século XIX. A centralização do poder na mão de um monarca a partir de 1808 foi determinante para a criação do sentimento de pertencimento e de aglutinação populacional em torno do sentimento de nacionalidade.

Uma história nacional se pressupõe um passado comum, heróis, datas, personagens, conjunturas, políticas, econômicas, sociais, culturais, políticas, etc que são criados ao longo do tempo. Os textos de autores diversos como os citados por LISBOA e MOTA sem dúvidas são fundamentais para se entender isso. Eles mostram o interesse destes autores para a criação da história nacional. O que nos interessa analisar e o modelo escolhido pelo principais autores ( que nem sempre tiveram a preocupação de escrever história) que fazem parte dessa historiografia nascente.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mulher em segunda pele

De se passar
Sem pesar
Olhar lisonjeiro
De pasmar
e de olhar
Qual anjo fosse
Pobre alma
De grandes asas
De amores e lugares que não se tem alhures
De algozes, piores.
Quem quereria ter
Um sonho em belo corpo de mulher
Mulher em segunda pele
De ouvir e de dizer
No prazer, sem lisonja
De quem afronta o tempo
De quem trata o tempo
Com todo o tempo que o tempo tem
de amores, de sabores, dissabores,
de par em para, ímpar
sem fissuras, sem ranhuras
imagem ideal, "new deal"
novo, ovo, "ab ovo".
Que busca na vida o que na vida se dá
pouco se me dá
O que lhe trouxe o mundo
um mundo, imundo
Banhado em sangue e em morte,
Um mundo distante, errante
vagando pelo mar, senhorado
Pelas augúrias, discrepantes, periclitantes de supremas desventuras.
Quando me lanço nesse olhar,
sem olhar, nessa boca de desejo,
Nesse mar infindável, insondável, insaciável, precário, de amor, ternura e sonho, não sei dizer o que quer dizer no meu coração, qual canção e oração de paz.
Se te vejo, vejo o ensejo de amor e pejo, se tocos seus lábios com a minha boca, se se passa-se o tempo, tempo nenhum indubitável, inefável, inconstestável, não vejo o tempo, no seu intento fortuito da loucura do instante,onde se derrama, se aclama, beijo, reclama o maior amor maior que não há em lugar nenhum em nenhum lugar, dissipa-se, passa-se por lamúrias....

Seu Olhar

De contas
Sem contas
Enquanto o tempo não passa
Conto nos dedos, entrededos, entretendo
Quando não entendo o intento
Das contendas de emendas
De prendas, rendas em sendeiros
Incendiados
Assim é seu olhar
Assim mesmo assim
Quando a vejo passar devagar, a vagar de vagar, em ondas, de seus encantos
No manto insano, quando não rola o pranto, cheio de enquantos e encantos, esparge luz, seduz,
induz, em mundo de lugares, em luares, mesmo assim.
Não passa, enquanto não passas, o tempo.
Não rende enquanto não prendes no seu olhar, nesse mar, de amor, calor, palor.
Potestade, majestade, glamour e luz

Qual o seu comunicador instantâneo preferido: