quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hoje

Hoje eu acordei com os pensamentos em ti
Na maneira melhor de te fazer feliz
E quem sabe viver feliz com você
Nas promessas de nossos sonhos
Nos acalantos de nossos devaneios
Agarrado ao teu corpo bebendo de suas palavras
No calor de seu abraço
No gozo de seu prazer
Sem mais poder
Um segundo sequer
Sem pedir arrego
Sem o medo de ser feliz
E quem sabe num dia desses
Nas flores da primavera ou no calor do verão
Ser como um grande pássaro que abre suas asas para a esperança
Sem perder as expectativas
No limiar de um novo dia
Na paixão de uma loucura do dia e da noite
Quem sabe sem demora ou sem poder querer bem mais que o coração possa suportar
Na agonia da falta que você me faz
Eu saberia dizer que posso sem cálculo algum
Poder medir esse meu desejo sem pejo
Na luz do sol ou no clarão da lua
Um amor que não pode ser escondido pois já não cabe mais no coração
É a vontade de te ter e o querer demasiado
Propalado pelo vento
Que me faz lançar a tua busca como o diamante no meio dos seixos lavados reluzente se encontra
Assim está você para mim
No melhor de meus dias
Na maciez de tua pele
Assim nua, sem recato, sem pecado
Pois não é pecado amar
Se pecado fosse, pecador seria
Em demasia
Eu não poderia, e nem ia querer pecar menos
Na brisa leve e solta mandaria meus pensamentos
Minhas palavras acompanharia o ruflar das asas dos pequenos pássaros
Numa orgia de cores, sons e perfumes eu iria ter a oportunidade
Sem lamento algum
Sem poder e sem querer parar
Sem poder pezar, sem pesar algum
Lançar-me-ia
Nesta sinfonia de melhores sons, cores e perfumes
Alcançar tua boca, envolver-me em tua cintura
Sem querer e sem poder parar
Ser sua companhia
Bendizendo a hora em que eu te vi pela primeira vez
Linda como o primeiro raio do sol
Perfumada como a mais bela flor
Espalhando com seus cabelos
A incontabilidade de meus desejos
A olhar te fico  louco de desejo
Sem medir as consequências
Sem lamentar o ontem
Desejoso que o amanhã seja sem igual
Sem temer a monotonia
A policromia de nossos sonhos
Se querer ser diferente
Nos momentos inerentes
Em que somos subservientes do amor
Escravos de nosso destino
Sonho sendo, realidade se tornando
No poder do ser
Ser e podendo ser...][

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Esperança, meu amor

Não venha a lágrima desdida
Por que hoje é só sonho
Que se realiza
É primavera em teu olhar
Teus olhos buscam o meu
Nos encantamos nos mesmo devaneios
Nos envolvemos nos mesmos sonhos
Me enleio em seu corpo
É meu o mel de teu viver
É verdade a luz de tua vida
Se vives para mim e eu para ti
O que importa o mundo
Se vivemos a nossa vida
Nas loucuras de nosso amor
No calor de nossos beijos
Se não devemos nada a felicidade
Se não precisamos da aprovação de ninguém
Por isso a noite eu busco teu corpo para curar do cansaço do dia
Você busca a alegria dos gestos meus
É sempre bom o dia de nosso amor
Nas quimeras de nossos sonhos
Somos pecado, somos sem medo
Nos envolvemos e não nos fatigamos com o mundo, inundo de pensamentos maus
E que sabe um dia o mundo inteiro possa ser assim
Cultivado, cultuado no amor ao próximo
Sem o homem ser o lobo do próprio homem
Só a paz e o bem comum como verdadeira meta
Sem a maldosa corrupção alastrada por toda a estrutura social, política e cultural
Poderia ser o mundo feliz como somos
Sem querer imitar alguém
Se pusessem os sonhos para se sonharem
A realidade para dormir
Assim o mundo como eu nos braços seus
Viria o brilho de um  olhar cheio de amor
Um amor de homem e de mulher ansioso
Pelo bem um do outro.
Não o mundo não é assim
Veja os noticiários com notícias se tornando velhas de um dia para o outro,
Uma lista enorme de corruptos e corruptores
A sociedade ávida por justiça
Partidos políticos tentando se colocar acima da lei, acima uns dos outros
O povo sendo explorados por impostos injustos
Empreiteiras, políticos e agentes públicos se beneficiando do cargo e posição para se enriquecerem a custa do erário público.
A corrupção se tornou algo tão banal, entremeado nas relações humanas, sociais, políticas, públicas e interpessoais. Tudo começa no simples ato de alguém se sentir no direito de querer obter uma vantagem assim que vislumbra diante de seus olhos essa possibilidade: No furar de uma fila, no dizer que tem muita pressa e muitos afazeres por isso tem que ser atendido primeiro, no avançar de sinal e no desrespeito as normas de trânsito, no pedir um jeitinho para isso ou aquilo, no se valer do poder de algum conhecido ou amigo que possui um cargo para a fim de que possa adquirir esta ou aquela vantagem, no colocar um amigo em uma vaga a despeito de ter um outra pessoa mais habilitado pra ocupá-la, no pedir um recibo a um médico ou profissional afim para obter desconto no imposto de renda, pedidos de isenção de taxas que não se comprovam, pessoas que tem direitos especiais em função do cargo que ocupam, tratamento diferenciado a alguém só porque é parente ou amigo, sem falar das "comissões" nas obras e licitações, dos acordo tácitos entre partes a fim de obter vantagens financeiras, a aprovação de obras e outras coisas afins em troca de dinheiro, e muitas outras coisas, etc

Não,meu amor,
Certamente o mundo não vive o que vivemos
Nem sonha o que sonhamos
Somente queremos o bem um do outro
E o prazer maior e nosso próprio prazer
Nossa própria felicidade, sem o prejuízo de outros
Por isso uso de licença poética
Para dizer que o mundo está inundado
Seria preciso um novo dilúvio para varrer para as profundezas abissais tudo
E recomeçar tudo de novo
Somente eu e você
Com loucura e todo o amor do mundo
E todo o amor meu
Esses versos desconectos
Eu ofereço a você meu amor...
O seu nome é amor e o meu é esperança...
(Geraldo.H. Mesquita)

terça-feira, 28 de julho de 2015

Atavios

Por que se atavias?
Entre fios e pavios
Se onera seu sonho que custa a vingar
Na esperança de quimeras loucas
Se não sabes o que a vida de ti quer
Se o sonho não se acaba com a realidade
Se não rasgas o véu do sonho
E não te acaloras no sol poente
Entrementes, entretanto não divagas nas vias
Onde devias, desviar teu olhar
Na vaga, ondas vagas do mar
No céu tem tantas estrelas
Queria uma para ser só minha
Em meu céu
De sonho
Em que arremedo a felicidade
A autoridade de meu alterego
Não vislumbro o que me alhumbra os olhos
Sem parar, sem cessar, no mundo em vão
Nos sonhos que se vão
Quando os sonhos se esvaem entre os dedos
Nos fios de cabelos compridos,
Comprimidos em meus dedos
segredos escassos das palavras incontidas, irrefletidas
De ontem e hoje, a promessa do amanhã
Se vai na doce vã sabedoria
Nos provérbios de outrora
Sem demora, na morosa tarde de outono
Onde as folhas caem e são levadas pelo vento
Sem pesar que a primavera um dia vai chegar
Nos solstícios, e nos equinócios
Onde me aprouvera achar as diferenças
De tantas e poucas coisas
Onde estás, onde estarás
Quando o meu pensamento for te buscar
Os meus olhos te emoldurarão na ternura
Nos olhos meus vai ficar o brilhos dos olhos teus
Essa que eu busco e rebusco
Nas antologias, nas profecias
Nunca mereceu os versos meus
Mas mesmo assim lhe dou todos
De modo algum, ficaram de fora ou este ou aquele
E quem sabe a vida angústia de quem vive,
A alegria glória de quem sonha
Te traga aqui,
Me leve daqui tão leve é o vento
Que nem lamento, o tempo que passou e eu perdi
Na sua procura,
Embora estivesse sempre aqui diante dos meus olhos
No alcance de minhas mãos
Não soubera eu aproveitar
O sonho que se mostrava real e não pudera ser
Como as flores que desabrocham na esperança que alguém venha
admirar a beleza delas...
(Geraldo. H. Mesquita)

terça-feira, 21 de julho de 2015

Momentos

São apenas momentos indolores
Que busco seus amores
Afetivos, intuitivos
Não apenas por puro prazer
É uma necessidade, ansiedade louca
Em brasas, em chamas,
O meu coração não se compara a nada que possa ter existido
A nenhuma canção que alguém tenha cantado
Sigo a vida nos traços incompletos dos caminhos percorridos
Não sou mais nem menos do que possa querer para você

Quem sabe um dia
Na maior alegria
Eu ainda possa dizer
Que da vida vivi o melhor
Ainda que eu pudesse melhor ter vivido
Sobremaneira saberia fazer diferentes
E os meus erros insanos
E os cometeria loucamente, vorazmente, novamente
Ninguém poderia me segurar se o passado eu pudesse vivê-lo
Incontáveis vezes
Se chance eu tivesse
Minha loucura permaneceria, nos meus feitos, nos meus escritos
Meus amigos e meus inimigos sentiriam tudo novemente
Meus amores incontidos, irrefletidos,
Aí! Deles
Eu os viveria novamente
Sem medo algum de ser repetitivo
Pois eu sou assim mesmo
Sem arrependimento, se mágoas, sem perdão
um erro, uma imperfeição
Se alguém quer me mudar
Quebrará o barro já cozido no forno
E o que conseguirá será apenas pó e cacos
Deverás loucamente, insanamente,
Inumanamente eu sou vivo
Com meus sorriso com tão pouco siso
Fazendo rebuliços, nas quimeras,
Sem querer ser diferente, indiferente a tudo que não seja para meu prazer e
ou contentamento
Não lamento, não me queixo,
Eu sou assim mesmo,
um tormento, um alivio
Presságio do fim,
Arremedo de realidade,
Pergaminho mal escrito,
Docemente, levemente, ente demente, crente, inerente, tão somente,
Um ser vivente, que não sabe que a vida não dura o bastante...

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Pensamentos

Há dias que não te vejo
No melhor ensejo do verão
veremos se no futuro próximo será melhor
No melhor de meus sonhos
Dos meus enganos
Pois que sabe a vida: esperança de quem vive
Um dia traga você para bem perto de mim
E a distância não mais me consuma, tal qual a saudade madrugadeira
Que não se afasta de meu peito
Venha para mim
Lauto manjar para meus olhos
onde incauto, me denuncio
sigo seguramente infinitamente
sem pesar meus pesares
arraigados nos pilares colossais de pensamentos banais
Eu me perco a te olhar, sem mesmo saber porque
Enleio-me em pensamentos lançados ao vento
Onde tampouco me importo
se faça sol ou se choverá
choverá palavras derramadas pela abundância de meus sentimentos
Se ao menos eu soubesse
Quanto custa cada palavra
O peso que tem cada uma
Eu saberia dizer com exatidão
O que eu sinto
Dos meus enganos e desenganos
Não teria pesares,
Pelo ontem e pelo amanhã
Eu não diria duas vezes
O que não deveria dizer nem ao menos uma
E assim vou vivendo, nessa faina, laboriosa e infame
Sem levar os créditos dos teus olhos,
Sem beijar tua boca,
Sem me repousar em seus braços
Chamam isso de loucura,
algum nome talvez eu tenha para dar
Alguma hora porventura descobrir eu direi aos sete ventos,
Transbordando de felicidade por poder dizer que tenho um coração
Que saberá amar
Não saberei te responder, nem com tantas e nem quantas palavras você me pedir
Direi te apenas em poucas ou nenhuma palavra
A resposta está dentro de tua alma,
As perguntas em teus olhos
Apenas um certeza eu tenho...
A vida não vale nada se não temos nada para acreditar e
nenhum sonho para sonhar!!!!
(Geraldo H Mesquita)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Píncaros

Nos mais altos píncaros
Donde com olhos de águia observo o mundo
Eu te vi passar no seu eterno desfilar
A cabeça altaneira
Os olhos como dois diamantes
Passastes entre os umbrais de meus pensamentos mais banais
A dizer mil palavras
Que eu jurei não compreender
Não sei se foi um sonho
Se realidade não for
Poderei eu ser feliz?!!
Se nas matizes de seus cabelos
Eu me envolvo em pensamentos revoltos
A sonhos para sonhar
Uma vida boa para pelejar
Se eu não me engano
Muitas das vezes eu deixei de acreditar
Para ser apenas um mero vivente
Que se estonteia a fixar o olhar nos olhos seus
Se busco de verdade, na verdade eu quero apenas ser feliz
Com o menor dos custos
Sem se ferir ou ferir alguém
E quem pode, não se sacode
Dentro dos enganos meus
Olhar nos olhos seus e dizer o que vê o que sente, sem ter medo, sem fugir, sem negar,
E se o contrário fosse como seria
Custa pouco imaginar, erotizar, ou se enganar
Se perder no olhar
Ir com os olhos onde as mãos não podem ir
E pedem um nome para isso
Se eu soubesse não diria
Se sou mistério
Se sou errado por pensar assim
Já fui punido
Pelos mil enganos da vida
E se pudesse, se quisesse eu faria tudo de novo
Seria eternamente um errante, descauteloso,
a perpetuar os erros,
sem lamentos,
enganos, medos,
Se viver assim é se enganar
Eu vivo enganado,
no desmando da vida,
que vive a contrariar meus  sonhos
Se pensas o contrário eu respeito a sua opinião
sem no entanto mudar a minha de forma alguma
a vida de cada um é uma só
Os gatos dizem que têm sete
Sete vidas eu tivesse eu as perderia
Na mesma loucura bem insana
de acreditar apenas naquilo que faz bem para mim
Então se pensas o contrário...
Foda-se!!!!!!!!!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Max Hastings e o livro: Inferno, O mundo em guerra 1939 a 1945.

Atualmente estou lendo esse livro, espero poder postar em breve um pequeno resumo ou sinopse sobre este livro que trata deste tema triste da história da humanidade. é correto que se fosse possível a grande parte da humanidade simplesmente apagar os acontecimentos da segunda guerra mundial do espaço e do tempo, estes o farão sem pestanejar. Só de imaginar que milhões de pessoas morreram por nada.
No entanto como não é possível apagar este fato do passado, resta-nos analisá-lo e tentar entender as mudanças e permanências que esta guerra pode fazer a humanidade. É certo que muita coisa mudou em função disso: novas armas, novas fronteiras, a divisão do mundo em dois grandes polos econômicos. Houve também avanços na ciência, na comunicação, na maneira das pessoas ver o mundo, no papel da mulher na sociedade. Esse livro trata a guerra como um fenômeno que ficou entranhado na vida de todas as pessoas,principalmente na vida cotidiana dos locais de batalha. E mesmo pessoas distantes a centenas e até milhares de quilômetros do palco dos conflito foram afetadas em maior e menor grau. O livro está provando ser muito denso e traz muita informação em suas mais de 700 páginas 48 fotos e diversos mapas. Eu comprei ele por apenas R$19,90. Isto quer dizer que no original ele fica bem mais barato do que em fotocópias. Vale a pena comprar esse livro para quem quer se inteirar sobre o assunto.
Bem, estou lendo este livro, se bem que a passos de cágado desanimado. Estou lendo e observando como minuciosamente o autor vai  tratar os vários desdobramentos dessa guerra, que matou milhões, feriu outros milhões e deixou marcas em toda a humanidade. O interessante é perceber o papel de cada país no conflito, o resultado de cada tomada de decisão, os países mais afetados pelo conflito, o papel das pessoas comuns, a organização militar, a fome, a sede, as doenças que também tiveram grande influência nos resultados do conflito, a determinação que este ou aquele país enfrentou os percalços provocados pela guerra, as mudanças geográficas, a história escrita pelos vencedores.
O autor destinou o último capítulo do livro para tratar dos vencedores e vencidos.
Ontem dia 14 de maio li o capítulo que fala da operação Barbarossa em que Hitler pensava invadir rapidamente a Rússia e dominar o povo russo. O que ele não contava e não soube avaliar bem era a grandeza do país e as dificuldades que iria encontrar por lá. Enquanto o tempo ajudou, enquanto ainda era outono suas tropas conseguiram avançar muito e chegar atém bem próximo da capital russa. Apesar do exercito vermelho ser muito mais mal equipado do que as forças alemãs, o primeiro provou que o seu grande número de soldados e a sua melhor adaptação ao clima, as condições topográficas e a determinação  russa  e a pressão de Stalin sobre seu povo foi o fator determinante para que com o tempo apesar da perda de milhões de vida, ora pelo inimigo, ora pela fome, ora aprisionados e condenados a morrer de fome nas prisões dos adversários e ainda abatidos com uma bala na nuca; apesar de tudo isso o povo percebeu que não tinham outro alternativa senão lutar. A população russa na época do conflito andava por volta dos 180 milhões de pessoas destes cerca de 45 milhões pelo menos, segundo Hastings até o fim do conflito morreram ou desapareceram.
A guerra teve um preço que foi cobrada em milhões de mortos e feridos de todos os lados envolvidos, no entanto é correto dizer que os países por onde passaram os diversos exércitos dos países envolvidos a mortandade e destruição foi muito maior.
O exército russo era composto por milhões de seres humanos que antes da guerra exerciam atividades agrícolas e não estavam preparadas para lutar.No entanto os soldados sabiam que para eles não havia escolha, era preciso lutar. A punição para os desertores era a morte. A guerra estava dentro de seu país, não havia como fugir dela. Mesmo mal preparados, sem munição, ser armas suficientes, sem alimentos em quantidade satisfatória, os russos não desistiram. Continuaram a fabricar armas, tanques, aviões, etc. Enquanto a capacidade russa de fabricar armas aumentava, e os aliados se envolviam mais nos combates, a força alemã perdia, porque não conseguia acompanhar o ritmo da produção de armas dos outros beligerantes.
A entrada norte-americana no conflito foi um fator decisivo. A produção industrial dos Estados Unidos durante os anos do conflito aumento muito, segundo o autor cerca de 130% . Se houve algum país que lucrou com a guerra, este foi os Estados Unidos da América.Este foi o país que soube tirar os melhores proveitos da guerra ora vendendo armamentos, navios, aviões, comida, ora fornecendo soldados que estavam melhor equipados e preparados do que quaisquer outros participantes do conflito.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Um idílio

Na feliz e clara manhã de minha vida
Encontrei você a dizer da vida o que dá vida melhor temos de aproveitar:
Os sorrisos, os laços de amizade, o dia e a noite, tudo até acabar.
Para não sofrer, nem chorar, nem se arrepender do que fizemos ou deixamos de fazer
Sem ter compromisso com o tempo,
Apenas o compromisso de sermos felizes
E quem sabe, sem saber mesmo como a de ser, sermos realmente felizes.

Nestas idas e vindas encontrei você,
Translúcida verdade mais incompreendida do meus ser
Meu devir, no meus atos tresloucados, na minha aurora ferida
Minha querida, amor inabalável, sempiterno, sempre terno, envolvente
Não que eu quisesse te encontrar ou planejasse isso sempre,
Apenas te encontrei como quem encontra a felicidade sem saber
Quem bebe da água pura da fonte na folha do inhame achando melhor do que em uma taça de prata,
Eu te achei, assim beleza rara, de suavidade de gestos e olhares,
vi eu teus olhos um futuro bom,
Eu me fiei nesta verdade, sem ter medo, sem vergonha, sem tabus,
Acreditando na verdade, a verdade é só você e eu, nada além, nada aquém.

Eu me senti como criança de brinquedo novo,
Como andar de bicicleta a primeira vez sem cair,
Como quem toma um sorvete no calor escaldante do verão,
Como quem assiste um filme de ação intensa, em um cinema e até levanta da cadeira e quer pular na tela e participar da ação...
Eu estive no céu sem saber como ele é... não quiz mais voltar de lá...

Joguei palavras em teus ouvidos, coloquei flores em seus cabelos,
Roubei da tua boca um beijo... sonhei acordado pensando estar dormindo
Quando toquei com a minha boca os seus lábios
A tristeza e a amargura da vida de quem vive sem amor
Provou do calor de sua boca e não aguentou pôs-se a aplaudir, a aclamar, amor tão puro assim
Não existe, existe apenas em sonho, apenas como idílio.
Quiça puderá eu encontrar...
Acordei do sonho, deste mundo de magia e encanto...
Foi um sonho lindo que poucas vezes provara. 

terça-feira, 31 de março de 2015

Leitura do mundo

A despeito das coisas que acontecem mundo a fora sinalizando mudanças da forma das pessoas se relacionarem umas com as outras; estas mudanças sempre ocorreram e ocorrerão em maior ou menor velocidade, dependendo do nível de informação que cada um tem do mundo que o rodeio. Alguns chamam isso de cultura, de bagagem cultural, que num mundo globalizado de informação, de muita informação onde as pessoas ficam perdidas como cego num tiroteio. Muita informação não quer dizer que a pessoa sabe muita coisa. Pode-se pensar que é necessário focar em um determinado tipo de informação ou assunto de interesse. Saber separar o joio do trigo, ser crítico e celetista com relação a tudo o que se tem acesso. Não é porque eu tenho acesso a muita informação é que estou bem informado ou estou apto a ter uma boa e bem formada opinião a respeito de quaisquer coisas. Posso estar sendo manipulado e levado a crer em um monte de bobagens acreditando estar certo. As notícias são veiculadas pela mídia, pela grande mídia e disseminada entre as pessoas sem filtro algum. Cada qual aplicar o seu filtro de acordo com sua bagagem cultural, suas crenças e interesses. Em se retirar uma mensagem dos meios de comunicação de massa onde cada um interpreta e retira a sua própria mensagem e a torna a repassar adiante. É preciso ler a realidade. A cada um cabe saber como. No meio do bombardeio de tantas informações onde uma notícia de ontem torna-se hoje ultrapassada, não há aprofundamento em nada. Existem sim papagaios que repetem sem bem entender o que estão falando ou fazendo.
Bem não saberei eu dizer algo sobre isso sem correr o risco de ser parcial devido a gama enorme de informações e poder apesar disso estar alheio ao que realmente acontece

quinta-feira, 26 de março de 2015

Aguarde em breve novos posts.

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