quinta-feira, 7 de maio de 2015

Max Hastings e o livro: Inferno, O mundo em guerra 1939 a 1945.

Atualmente estou lendo esse livro, espero poder postar em breve um pequeno resumo ou sinopse sobre este livro que trata deste tema triste da história da humanidade. é correto que se fosse possível a grande parte da humanidade simplesmente apagar os acontecimentos da segunda guerra mundial do espaço e do tempo, estes o farão sem pestanejar. Só de imaginar que milhões de pessoas morreram por nada.
No entanto como não é possível apagar este fato do passado, resta-nos analisá-lo e tentar entender as mudanças e permanências que esta guerra pode fazer a humanidade. É certo que muita coisa mudou em função disso: novas armas, novas fronteiras, a divisão do mundo em dois grandes polos econômicos. Houve também avanços na ciência, na comunicação, na maneira das pessoas ver o mundo, no papel da mulher na sociedade. Esse livro trata a guerra como um fenômeno que ficou entranhado na vida de todas as pessoas,principalmente na vida cotidiana dos locais de batalha. E mesmo pessoas distantes a centenas e até milhares de quilômetros do palco dos conflito foram afetadas em maior e menor grau. O livro está provando ser muito denso e traz muita informação em suas mais de 700 páginas 48 fotos e diversos mapas. Eu comprei ele por apenas R$19,90. Isto quer dizer que no original ele fica bem mais barato do que em fotocópias. Vale a pena comprar esse livro para quem quer se inteirar sobre o assunto.
Bem, estou lendo este livro, se bem que a passos de cágado desanimado. Estou lendo e observando como minuciosamente o autor vai  tratar os vários desdobramentos dessa guerra, que matou milhões, feriu outros milhões e deixou marcas em toda a humanidade. O interessante é perceber o papel de cada país no conflito, o resultado de cada tomada de decisão, os países mais afetados pelo conflito, o papel das pessoas comuns, a organização militar, a fome, a sede, as doenças que também tiveram grande influência nos resultados do conflito, a determinação que este ou aquele país enfrentou os percalços provocados pela guerra, as mudanças geográficas, a história escrita pelos vencedores.
O autor destinou o último capítulo do livro para tratar dos vencedores e vencidos.
Ontem dia 14 de maio li o capítulo que fala da operação Barbarossa em que Hitler pensava invadir rapidamente a Rússia e dominar o povo russo. O que ele não contava e não soube avaliar bem era a grandeza do país e as dificuldades que iria encontrar por lá. Enquanto o tempo ajudou, enquanto ainda era outono suas tropas conseguiram avançar muito e chegar atém bem próximo da capital russa. Apesar do exercito vermelho ser muito mais mal equipado do que as forças alemãs, o primeiro provou que o seu grande número de soldados e a sua melhor adaptação ao clima, as condições topográficas e a determinação  russa  e a pressão de Stalin sobre seu povo foi o fator determinante para que com o tempo apesar da perda de milhões de vida, ora pelo inimigo, ora pela fome, ora aprisionados e condenados a morrer de fome nas prisões dos adversários e ainda abatidos com uma bala na nuca; apesar de tudo isso o povo percebeu que não tinham outro alternativa senão lutar. A população russa na época do conflito andava por volta dos 180 milhões de pessoas destes cerca de 45 milhões pelo menos, segundo Hastings até o fim do conflito morreram ou desapareceram.
A guerra teve um preço que foi cobrada em milhões de mortos e feridos de todos os lados envolvidos, no entanto é correto dizer que os países por onde passaram os diversos exércitos dos países envolvidos a mortandade e destruição foi muito maior.
O exército russo era composto por milhões de seres humanos que antes da guerra exerciam atividades agrícolas e não estavam preparadas para lutar.No entanto os soldados sabiam que para eles não havia escolha, era preciso lutar. A punição para os desertores era a morte. A guerra estava dentro de seu país, não havia como fugir dela. Mesmo mal preparados, sem munição, ser armas suficientes, sem alimentos em quantidade satisfatória, os russos não desistiram. Continuaram a fabricar armas, tanques, aviões, etc. Enquanto a capacidade russa de fabricar armas aumentava, e os aliados se envolviam mais nos combates, a força alemã perdia, porque não conseguia acompanhar o ritmo da produção de armas dos outros beligerantes.
A entrada norte-americana no conflito foi um fator decisivo. A produção industrial dos Estados Unidos durante os anos do conflito aumento muito, segundo o autor cerca de 130% . Se houve algum país que lucrou com a guerra, este foi os Estados Unidos da América.Este foi o país que soube tirar os melhores proveitos da guerra ora vendendo armamentos, navios, aviões, comida, ora fornecendo soldados que estavam melhor equipados e preparados do que quaisquer outros participantes do conflito.

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