quinta-feira, 21 de julho de 2016

Das manhãs, depois das noite insanas
Pensando e repensando o meu eu
Quisera eu saber donde eu vou com meus pensamentos perdidos pelo espaço
Em demasiado devanear de instrumentos insólitos de parcas recordações
de um amanhã sem talvez
Sem talvez nem saber o que é que eu quero
Me sinto perdido nos meus erros
Deslocado de meu tempo
Adiante de suas palavras que não me convêm
Buscando fugir das armadilhas de seus olhos

Eu nem sei quem eu sou
Se mesmo eu poderei ser alguma coisa
No exagero de minhas palavras
Na fluidez do tempo
Na insípida fonte de tuas lágrimas
No socorro de seus abraços
Em seus carinhos, seus afagos

Eu sou o futuro do ontem
Seu futuro de presente bem ausente
Perto de alcançar meus sonhos
Tão longe da real realidade

Tampouco sei, tampouco saberei
Lançar minha rede ao mar
Amarrar teus cabelos com o laço da saudade
Beijar sua boca na loucura de um momento

Estar entre seus dentes,
Entrementes, suas pernas
No alvoroço da insensatez de meu corpo

Lá se vão os dias
Lá se vão, lascivas as horas,
Pecaminosos dias proibidos
Para nós,
Para o mundo tão inundado de palavras
Insensatas, de perdidas palavras pedidas aos ouvidos

Ouço seus lamentos luxuriosos
Suas palavras incadescentes
A derreter o meu ser
a entranhar em minha alma

na necessidade básica sexual do ser humano
Não há como fugir
Fugir para quê?
não saberei viver longe de você
vem cá, então, vem cá!

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