terça-feira, 4 de outubro de 2016

Dias de chuva

A saudade era tanta que a minha alma em festa
Não tirava os olhos da janela
Para ver o verde que se esparrama pelas várzeas
E nos incólumes cumes de minhas montanhas favoritas

Deus faz sua arte na natureza a transformar a outrora paisagem pardacenta, em um verde em vários tons
Não se cansa de enfeitar as mais longínquas paragens
Com as mais belas cores, as cores próprias 
Para o deleite dos olhos

Ao passar por aqui ti vi
Conjunção perfeita da grande beleza
Fabricada pelo maior arquiteto do universo
a declamar em versos mil

a beleza conjugada pelo amor
Em verdes olhos e cabelos negros a se espalhar diante dos olhos meus
Nos lugares dispares de meu coração
Fruto das melhores coisas da vida

Se insiste muito em propagar
seu riso e seu canto
Resvalando pelos salões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual o seu comunicador instantâneo preferido: