quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Poesia sem censura

Olhei nos seus olhos e a alegria estava lá
A simples alegria de viver a vida
Com o melhor que a vida tem a oferecer
Sem medo de ser feliz, de errar ou acertar
Vivendo somente um dia de cada vez
Como se o último fosse

Cabelos jogados aos ombros,
Suas belas orelhas a ouvir seu nome quando de longe eu grito
O sorriso certeiro de seus lábios
Toda a sensualidade de tua pele
Na fragorosa manhã
A tocar-me pelo corpo inteiro
a deslizar por minha boca
o meu de um beijo seu

Jovem criatura
Dos sonhos meus

Que me envolvem com seus sonhos
Que me enlouquece com seu jeito
Sem pedir, toma conta de mim
Já não sou mais que eu fora
Os delírios já tomam conta de minha alma

Surpresas já não há
Sonhos e fantasias para se realizar
Quem sabe um dia possamos
Mostrar para o mundo todo o nosso amor
Gritando para todo mundo escutar
Eu te amo e nada mais importa 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Aos olhos d'alma

Aos olhos da alma pouco importa
O que importa o mundo
Os inocentes, que se sentem perdidos
nos lamentos, nos intentos, mau estruturados
Quiça a vida saiba dizer que o mundo
Não importa, não importa, se importar com tudo

Procure antes o mais importante
O que tange a alma
Inconscientemente
 Não se leve pelo leve sussurrar das poucas e rotas palavras
De quem da vida
Nada pede
E não se perde por pouco

Não vive de ilusões insanas
Vive em doces ilusões
Insone na vida
A sonhar acordado, demasiado cansado
Preocupado com as futilidades da vida
Com as incertezas


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Dias de chuva

A saudade era tanta que a minha alma em festa
Não tirava os olhos da janela
Para ver o verde que se esparrama pelas várzeas
E nos incólumes cumes de minhas montanhas favoritas

Deus faz sua arte na natureza a transformar a outrora paisagem pardacenta, em um verde em vários tons
Não se cansa de enfeitar as mais longínquas paragens
Com as mais belas cores, as cores próprias 
Para o deleite dos olhos

Ao passar por aqui ti vi
Conjunção perfeita da grande beleza
Fabricada pelo maior arquiteto do universo
a declamar em versos mil

a beleza conjugada pelo amor
Em verdes olhos e cabelos negros a se espalhar diante dos olhos meus
Nos lugares dispares de meu coração
Fruto das melhores coisas da vida

Se insiste muito em propagar
seu riso e seu canto
Resvalando pelos salões.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Das manhãs, depois das noite insanas
Pensando e repensando o meu eu
Quisera eu saber donde eu vou com meus pensamentos perdidos pelo espaço
Em demasiado devanear de instrumentos insólitos de parcas recordações
de um amanhã sem talvez
Sem talvez nem saber o que é que eu quero
Me sinto perdido nos meus erros
Deslocado de meu tempo
Adiante de suas palavras que não me convêm
Buscando fugir das armadilhas de seus olhos

Eu nem sei quem eu sou
Se mesmo eu poderei ser alguma coisa
No exagero de minhas palavras
Na fluidez do tempo
Na insípida fonte de tuas lágrimas
No socorro de seus abraços
Em seus carinhos, seus afagos

Eu sou o futuro do ontem
Seu futuro de presente bem ausente
Perto de alcançar meus sonhos
Tão longe da real realidade

Tampouco sei, tampouco saberei
Lançar minha rede ao mar
Amarrar teus cabelos com o laço da saudade
Beijar sua boca na loucura de um momento

Estar entre seus dentes,
Entrementes, suas pernas
No alvoroço da insensatez de meu corpo

Lá se vão os dias
Lá se vão, lascivas as horas,
Pecaminosos dias proibidos
Para nós,
Para o mundo tão inundado de palavras
Insensatas, de perdidas palavras pedidas aos ouvidos

Ouço seus lamentos luxuriosos
Suas palavras incadescentes
A derreter o meu ser
a entranhar em minha alma

na necessidade básica sexual do ser humano
Não há como fugir
Fugir para quê?
não saberei viver longe de você
vem cá, então, vem cá!

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