terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Colação de grau

Parabéns a todos que vão colar grau hoje!
Não deixa de ser um dia especial, muito especial!
Optei por não ir, por não participar desse momento festivo!
Vários são os motivos!
Um deles é que não gosto de despedidas!
Pode ser que eu me arrependa depois!
Mas por hora é isso que eu quero!!!!
Todos vocês estarão sempre em meu pensamento!
Obrigado turma por tudo!
Entre em meu blog para ler outros posts e para fazer comentários!
Coloquei o comentário do Vínicius.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Terra Sonâmbula

A breve resenha abaixo foi feita sobre o livro: " Terra Sonâmbula" do autor Moçambicano Mia Couto.
Eu ganhei esse livro do professor João Ricardo Ferreira Pires, no amigo oculto do final do ano de 2009.
A príncipio na primeira página o livro não mostrou toda a sua graça, foi preciso ler o primeiro capítulo onde foi dando se conhecimento dos personagens e da intensidade da estória do livro.
O livro mistura ficção com realidade. É um romance traçado sobre o pano de fundo dos acontecimentos recentes em Moçambique, sobre a guerra civil, a estruturação política no pós independência. Se derrama em frente a nossos olhos toda a dor, tristeza e esperança deste povo marcado pela guerra, pelas injustiças, pela fome e por doenças.
A história que se desenrola sobre as páginas deste livro se descortina através de dois personagens eixo: Kindzu e Muidinga.

Terra Sonâmbula.
Autor: Mia Couto.
Ed: Companhia das Letras.
Ano: 2009
4a Reipressão.
206 páginas.

Mia Couto esse excelente escritor Mocambicano, nos premia desta vez com esse maravilhoso livro: " Terra Sonâmbula", romance cuja narrativa se passa em Moçambique logó após às guerras da Independência. A guerra é o marcador temporal do livro. Sabemos onde estamos, eo que acontece pelos elementos textuais que distiguem o período colonial onde os Portugueses, senhores da terra administravam e governavam o país. O romance fala das agruras e mazelas da guerra, da destruição, da fomedo estado de desolamento das pessoas. O autor usa de uma certa poesia em seu texto, seguindo o passo dos personagens de sua obra, que transitam pelos cenários da destruição e da miséria, das esperanças de um povo, que mesmo assim com a força total de seus sonhos acredita que o futuro pode ser melhor.
No livro entendemos a situação política e econômica de Moçambique, pais do sudeste africano, banhado pelo Oceano Índico, que tem toda a sua agricultura, pecúria e industrial fragilizadas pela guerra.
Após o processo da independência, resta ao governo que se apresenta, tomar controle da situação. Os bandos ainda estão a solta lutando pelo poder, levando o horror da guerra a todo canto, espalhando o pânico, incutindo o medo na mente das pessoas. Os personagens personagens principais apresentados pelo autor são Tuahir: homem velho que cuida de um "miúdo" encontrado quase morto em um campo de refugiados, cuidado por ele, toma forças e torna-se companheiro de viagem e fuga do campo de refugiados. Não se sabe ao certo o nome do "miúdo". Tuahir dá-lhe o nome de Muidinga, que ao final do livro vamos conhecer seu verdadeiro nome e compreender sua história; já que Muidinga não tem lembranças de seu passado.
No itinerário de fuga encontram um Machimbombo incendiado, que lhes serve de abrigo por uns tempos, onde encontram uma mala com 11 caderninhos, que contém a história de um personagem misterioso chamado Kindzu. Este narra os acontecimentos de sua vida e o seu caminho em buscar de Gaspar, o filho de sua amada, que se encontra refugiada em um navio encalhado, em um grande banco de areia. Esta mulher é Farrida que viemos a saber que é irmâ gêmea da mulher do admistrador de Matimati, uma vila próxima.
Estes caderninhos de Kindzu váo sendo lidos aos poucos por Muidinga, trazendo a luz um pouco da realidade vivida pelos moçambicanos, no pós-independência, mostram as fragilidades do governo que tenta se impor, as misérias e as fomes, a corrupção, o desvio de alimentos e ajudas humanitárias, enfim um retrato cruel da sociedade moçambicana, especialmente da parcela mais pobre da população.

O livro é escrito em Português de Portugal, e traz expressões da cultura moçambica, da sua religiosidade, dos costumes e crenças, modos de falar, pensar e agir, etc.
Vale a pena ser lido pela qualidade da narrativa, pela beleza da história e pelo cuidado literário do autor.

Entendamos e conheçamos mais um pouco das diferentes culturas que existem no mundo; o vocabulário, as crenças, o folclore, as esperanças e tristezas de um povo que apesar de sofrido e maltratado luta para sobreviver e ser feliz.

domingo, 10 de janeiro de 2010

O curso de História

Já são passados poucos dias que terminaremos o curso de História, iniciado em Fevereiro de 2006 onde convivemos com pessoas bem diferentes mais que têm algo em comum: o gosto pela História. Algo capaz de unir uma turma durante quatro anos, em uma luta pelo aprendizado, pelo conhecimento e por notas para de um período para outro. Conhecemos diversas pessoas com perfis diferentes, com sonhos bem semelhantes: ter um curso superior, ser formado especificamente em História. Ter uma profissão: educador/professor e ainda mais ingressar em uma sala de aula, ter a frente de nós, jovens, adolescentes, que nem sempre estão interessados em uma educação formal.
Quando entramos para o curso, aceitamos um desafio: sermos cidadãos críticos, leitores criteriosos, alunos inconformados com o senso comum, ávidos por conhecimento. O desafio era bem mais do que isso: era preciso deixarmos de ser pessoas comuns para sermos algo mais, para buscarmos algo mais... sermos cidadãos políticos, olhar o mundo com um olhar penetrante, virá-lo ao avesso, fazer uma revolução de idéias...
Mas a maior revolução acontece e aconteceu dentro de nós mesmos...
Pode ter havido também um certo sentimento de frustração, alguma expectativa não cumprida, talvez o choque de realidade ao ver que o sonho não era realmente aquilo que nossas ilusões tentavam jogar diante de nossos olhos.
Talvez pensasse alguém que pudesse um Historiador ou Professor de História ficar rico, se enriquecer com suas pesquisas, com o tombamento de bens materiais e imateriais, ou ainda que pudesse haver uma fama instantânea...
O Historiador dessa forma seria um super-herói, alguém que tem informações valiosas e até poderosas em seu poder, que tem um conhecimento enorme, enciclopédico, volumoso, colossal, um incrível devorador de livros, que sabe de datas, de fatos, de nomes, de grandes acontecimentos que marcaram o mundo, as pessoas, que tem uma enorme pá em suas mãos, que sabe o caminho para grandes tesouros.
Depois disso, depois do curso de História, estou a pensar que o Historiador é um homem muito comum que é justamente igual a outros homens exceto pelo fato de ser consciente de sua pequenes, de sua ignorância, de ser mais humilde que muitos por isso está aberto a palavras, a escutar, a procurar, a perguntar. O Historiador não está contente com o que satisfaz a grande maioria das pessoas que habitam o planeta terra. Ele entende que seu conhecimento das coisas é pequeno por isso vai atrás das respostas. Ele leva suas perguntas, suas dúvidas, seus anseios, suas necessidades para criar a investigação. Com uma pergunta ele vai atrás da resposta. Ele entende que não há conhecimento pronto e acabado. Ele não está satisfeito com versões. Ele não entende que um assunto se esgotou, ele está sempre atrás de novas possibilidades, representações, simbologias, legitimações, olhares, usos, entendimentos, etc.
Ele busca a verdade, ele se ocupa da verdade, mas entende que existe “verdades” e não “verdade”... Ele busca entender o porquê dessas verdades. Ele está atrás de novas evidências, de novos olhares e abordagens.
Geraldo. H. Mesquita.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Novo ano, 2010

Bem mais que se possa pensar
Bem mais do que possa ou seu pesar
É um novo ano
Um ano para acontecer
Um ano para sentir
Um ano para amar
Um ano para viver a vida
Como se a vida estive a começar
Quando na verdade ela sempre existiu
Um ano para ter mais esperança
Um ano de amor
De ternura
E quem sabe poderemos estar de novo juntos
Em um só pensamento
Prontos para acreditar
No olhar, no gesto, na palavra amiga
No jeito fraterno de muitos olhares
Eu queria pode entrar em cada pensamento
Torná-los eternos e bons
Para um dia quem sabe podermos junto ao pensamento puro de Deus
Estendermos a mão para poder formar uma grande fraternidade
Sem poder temer nada
No amor, na pureza do olhar
Na doçura e no encanto de um simples canto
Entoado com muito amor
Quem poderá ver essa alegria
Estar defronte dessa façanha
Que não se assanha
Não se cansa, não se mede, nem arrefece
Em qualquer jeito,
Num jeito temeroso
Olhar e identificar os sintomas da esperança
Nos verdes, castanhos, azuis, negros, cinzas, lindos olhos
Nos olhos do irmão
Na fraternidade, sem limite e sem medo
Onde se busca o lugar que não se encontra
Não há mapas ou qualquer coisa parecida para ajudar a
Encontrar o que se busca sem saber onde

Neste novo ano nunca perca a esperança
Não tema o amanhã,
Não se esqueça de fazer o bem hoje e sempre
Se não puder fazê-lo não faça o mal.
Faça bem feito tudo o que for fazer.

Qual o seu comunicador instantâneo preferido: