domingo, 27 de dezembro de 2009

O curso de História da FUNEDI/ISED/UEMG

O curso de História da FUNEDI/ISED/UEMG
Campus de Divinópolis.

Sobre o sentimento inicial, as expectativas iniciais sobre o curso de História.
Da minha parte sei que o curso a respeito das expectativas iniciais não corresponde ao que deseja o aluno no início do curso que chega desejando um conhecimento enciclopédico, reunido, organizado, metrificado e ao contrário o objetivo do curso é desconstruir esse pensamento e preparar os ingressantes para serem sujeitos de sua aprendizagem, não meros espectadores estatelados diante de um conhecimento que se apresenta puro, limpo, sem impurezas. O curso de História é para pessoas corajosas, para pessoas que não temem o "caos" a "desordem”. Ele não é um curso metrificado, explanado, contido em um copo que se pode beber todo o seu líquido. Ele é bem mais do que isso, é mais que um líquido que se resume ao espaço de um copo ou qualquer coisa que o valha, ele é imperfeito, ele não é diretivo, condicionado, resumido, não está pronto, não se encontrada sentenciado, ele está atrás das aparências, convidando a uma incursão perigosa, ele coloca em dúvida, ele se certifica...

Disso estou certo, que estamos certo disso... Não podemos parar por aqui... Trago em mim um pouco de cada colega um pouco de cada professor e cada um desses que convivi leva consigo um pouco de mim, por isso nunca nos separaremos, estaremos convictos das nossas necessidades, dos nossos desejos, das nossas imperfeições... São quatro anos que estivemos juntos presente de corpo e alma, de agora em diante estaremos, em convicção, em idéia, às vezes não realmente, mas de fato, nas palavras, nas ações, nos pensamentos...
Obrigado a todos...

Obriguem-se a levar um pouco de cada um dentro de si em qualquer que seja a parte por onde levem seus pensamentos, seus passos, suas ações, seus textos, suas opiniões. Não se pode viver imune da doença de dar opinião depois de se fazer um curso de História onde estiveram reunidas sobre uma instituição de ensino, mentes e corpos maravilhosos. Acreditem nisso... Acreditem que são especiais: alunos e professores.
Sejam especiais... Serão especiais a partir do momento que acreditarem nisso...
Geraldo H. Mesquita.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Resumo ( Capítulo IV - Casa Grande e Zensala)

Resumo
Capitulo V, por Geraldo Henrique de Mesquita.
Casa grande e senzala.
De Gilberto Freire.

O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro.

O autor inicia dizendo da precocidade dos meninos do século XVII e XVIII que a partir dos nove anos de idade, já eram vestidos como homens obrigados a mesma gravidade de gestos, atirados aos mesmos vícios e costumes dos rapazes e homens feitos. Relata-nos que a vida sexual destes meninos já começava desde esta tenra idade, não raramente adquirindo já bem jovens doenças venéreas como sífilis e gonorreia. As meninas escravas eram perseguidas pelos seus senhores, desde quando se apresentava com formas de mulher, por isso a grande quantidade de filhos bastardos dos senhores de engenhos, e até de padres. Observando essa precocidade pode se presumir que o período da pré-adolecência e adolecência foi um conceito criado posteriormente a esse contexto. No entender das pessoas da época os meninos passavam de meninos-diabos a homens feito, numa espécie de ritual de passagem, que aos contemporâneos de hoje parece algo mágico. Os meninos após a primeira comunhão, após as primeiras letras na escola, os cálculos e um pouco de latim já estavam preparados, ou melhor, teriam que se comportarem como adultos.
As primeiras letras eram ministradas em casa do senhor de engenho, por professores contratados para tal, nas escolas sob responsabilidade dos clérigos. Nem todos tinham acesso à escola. Nas fazendas como bem diz ou autor estudavam às vezes juntos sob o jugo do mestre e sua palmatória as lições decoradas, o latim, as orações, cálculos, crianças brancas, muitas das vezes misturadas com mulatos, pardos e às vezes algum moleque negro. A literatura nos dá informações importantes a respeito dos professores destas crianças: havia professores brancos, mulatos e até negros.
Nesta época quando no Brasil havia vice-reis, havia recomendação por incrível que se pareça que não se negasse o acesso às primeiras letras até as crianças de pele mais escura, recomendações estas feitas aos padres jesuítas, que em sua maioria das vezes era ignorada e desrespeitada.
A miscigenação era algo que acontecia de fato, apesar de haver restrições do casamento de brancos com escravos, que era considerado como elemento degenerador do sangue.
Embora houvesse muitas pessoas que se amasiavam com outras de cor de pele diferente. Sem falar de filhos ilegítimos que nos testamentos, quando filhos de senhores com escravas, comumente alcançavam alforria, alguns eram até aquinhoados com algum bem.
A religiosidade estava presente em todos os atos da vida das pessoas. Havia senhores de engenho devotos de santos, freqüentadores assíduos da missa, onde levavam toda a família. Nos engenhos era comum haver capela e padre capelão, para se fazer todas as funções religiosas.
Quanto ao vestuário há coisas curiosas e incompreensíveis para nós: apesar do Brasil ser um país tropical que na maior parte do ano enfrenta temperaturas altas, registrava-se principalmente nos centros maiores o acompanhamento do gosto e moda de países europeus de clima frio, com roupas grossas e pesadas, parecendo que a moda era um fardo que deveria ser carregado por pessoas mais endinheiradas. No recesso das casas, se dispensava tais excessos, os senhores ficavam em manga de camisa e as senhoras usavam trajes leves e largos, mais adequados ao clima. As ricas senhoras de engenho gastavam grandes somas em dinheiro para o seu vestuário de festa.
Era comum negros exercerem profissões como cozinheiro, barbeiro, músicos, etc.
Os meninos de engenho brincavam quando não estavam obrigados a escola e soltos sem obrigações a cumprir, acostumados a fazer nada, de arapuca, de namorar com as negrinhas e primas, e vários outros jogos e brincadeiras.
As estradas de ferro a partir de 1850 facilitaram a internação dos meninos nos colégios religiosos onde estudavam Aritmética, Geografia, Latim, Francês, Caligrafia e música.
Nos dizeres do autor havia mais higiene, na cozinha das negras e no corpo dos escravos do que muitas das vezes, no ambiente branco.
Quanto a educação das meninas, havia uma grande rigidez, eram criadas para serem acanhadas e humildes respeitosas de seus pais. O namoro das filhas de família era sério, com apenas mão na mão e pouca conversar com vigilância dos pais. Tinham que ser fiéis aos maridos. Eram vítimas da brutalidade e da incompreensão do marido e sofriam até maus tratos e havia muitos casos que pelo ciúme e a fofoca de outros eram mortas por seus pais ou maridos. Estes casos eram levados à justiça que no século XVII já punira alguns casos.
Os estrangeiros que aqui vinham ao Brasil, os que deixavam algum registro ou na literatura ou em alguma outra obra consideravam a mulher brasileira, sobretudo as pretas e mulatas como menos “compostura” que as brancas, embora houvesse relatos que diziam coisas de mulheres brancas que desabonavam o mal procedimento de algumas.
Não nos esqueçamos também o uso de as mulheres brancas fazia de suas escravas, umas eram usadas e exploradas sexualmente, outras eram auxiliares em seus desvios de conduto sexual.
O açúcar no dizer do autor era um elemento que forjava a personalidade dos homens em pequena medida, mas mais a fundo a medida que exigia um comportamento diferente dos senhores de engenho, por precisarem de “mãos e pés” para o trabalho que era forçado. Os escravos viviam uma vida de sofrimentos e trabalhos e os senhores graças a riqueza que lhes proporcionava o açúcar uma vida confortável, de muita moleza e descanso nas redes, com tempo para perseguir as escravas, receber o cuidado que até na higiene pessoal não dispensava o auxilio de escravos.
Ao final da vida aos senhores era despendido grande luxuosidade nos enterros e havia muitas demonstrações de fé e religiosidade gastando muito dinheiro com os funerais.

Análise do papel de eventos como as grandes navegações, a formação do Estado Nacional, o humanismo e a reforma religiosa na formação do mundo moderno.

Quando se fala em mundo moderno tenta-se entender que ele passou a existir não de um momento para outro como o datamos: a partir de 1453, ano em que Constantinopla fora tomada pelos turcos. Mas sim sendo fruto de uma série de eventos que a partir de suas análises entenderemos que contribuíram para a formação de um novo homem, fruto de seu tempo e das transformações ocorridas nesta época. Homem este sujeito das ações que ocorreram no período moderno.
Antes de tudo é preciso saber o significado desta palavra moderno.
Poderíamos dizer que é o oposto de antigo, ou melhor, o fruto do antigo, mas desta feita reelaborado, discutido, transformado.
Talvez os homens modernos tenham percebido que estavam adentrando em um novo tempo quando viram que as coisas estavam mudando, quando viram que os paradigmas mudavam, que as mesmas explicações não serviam para explicar as novas dúvidas. Perceberam que não mais primordialmente reproduziam o passado, as palavras, explicações antigas, obras, observações; mas sim tentavam tendo o passado como ponto de partida para inovações, mudanças, deixando o que era antes somente uma experiência contemplativa e de aceitação com relação à natureza, os escritos, a Igreja, o mundo em geral; em algo renovador, transformador. Agora havia uma transformação que mudava a natureza do pensamento e das ações: um aperfeiçoamento do antigo pelo novo.
Deste modo podemos analisar as várias questões propostas como o que cada item da questão que foi proposta contribui para que acontecessem mudanças e se consolidasse com o tempo este mundo moderno.
Foram muitos os fatores que determinaram à passagem deste mundo onde havia verdades absolutas, o ser humano era preso a idéias impostas pelos detentores do saber e o pensamento era limitado a concepções antigas, impedindo mudanças radicais.
Podemos falar de alguns elementos que contribuíram de forma decisiva ao longo do tempo, para a concretização deste novo mundo, feito, sobretudo de idéias e de homens a frente de seu tempo, com a cabeça aberta para novas perspectivas.
As grandes navegações serviram para difundir os conhecimentos da época, conhecer novas culturas, invenções, saberes, expandir o comércio, conhecer o outro, aumentar a experiência humana, associando saberes como a astronomia, cartografia e técnicas de construção e navegação de navios, além da desmitificação do desconhecido.
Os navegadores e descobridores Espanhóis, Portugueses e Franceses deram o pontapé inicial para a dominação política e econômica dos povos encontrados enquanto desfaziam-se mitos a respeito do outro (o bom selvagem) e do “mar tenebroso”. Sem falar que o mercantilismo aliado às ambições políticas e religiosas foi em grande media o impulsionador dessas navegações. Neste contexto pos se claro a visão etnocêntrica destes desbravadores e comerciantes em todas as atitudes com os povos encontrados. Através dessas grandes navegações que auxiliaram a difusão de novas visões de mundo, textos, relatos, pessoas, estudiosos que circulavam com um pouco mais de facilidade, o mundo tornou-se mais interligado, propenso a circulação dos saberes.
Com a crise do sistema feudal, que fragmentava as terras na Europa, em propriedades conhecidas como feudos, onde havia uma relação de vassalagem e suserania, aparecem os primeiros burgos.
Os senhores feudais perdem muito de seus poderes para o rei que conseguira após longos esforços unir forças ao redor de si, criando um exército profissional, moeda própria, poder de gerir com impostos, administração e certo “controle” da Igreja, não deixando que ela fosse um elemento sobrepujante neste novo modelo. A Igreja tem que cuidar apenas de assuntos referentes à fé, deixando os assuntos econômicos e políticos para o Estado.
Nesse contexto, o rei é a figura central, que consegue criar uma estrutura burocrática, onde a nobreza em geral recebe cargos administrativos e contribui de forma a fortalecer o regime de Estado Absolutista, onde encontrarmos exemplos na França e na Inglaterra.
Pode-se dizer que os Estados Nacionais, que tiveram seu desenvolvimento e consolidação no período moderno marcaram um novo jeito de ser; um governo centrado na figura de um nobre que centralizara o poder em suas mãos com a criação das monarquias modernas concentrando poder político e às vezes até religioso em suas mãos. Esse soberano reuniu leis, formou uma aristocracia e uma organização administrativa e burocrática onde o território de seus domínios constituía uma unidade política, administrativa e territorial, criando um sentimento que com o tempo se tornou em sentimento de pertencimento a um determinado lugar e crenças.
O sistema de servidão chegou ao fim embora a situação dos camponeses continuasse difícil, dependendo de terras de outros para cultivar. A prestação pelo uso da terra passou a ser em espécie, ao invés de trabalho como era antes. Isso contribuiu para o êxodo rural e a formação de burgos, onde esses camponeses tiveram que se adaptar a novas funções, transformando-se em artesãos ou mesmo ficando a margem da sociedade e das decisões, ocupando empregos e fazendo trabalhos com remuneração baixa.
Do humanismo podemos dizer que contribuiu para modernidade à medida que muda a visão do mundo que dantes era centrada na religião e em preceitos como o geocentrismo, que é posto por terra com a invenção do telescópio e as formulações de Galileu Galilei. Nas artes como a pintura e a escultura vemos o conceito de moderno se manifestar como aperfeiçoamento do antigo (antiguidade clássica), em releituras, onde se reproduzia o corpo humano e a imagem de deuses romanos ou gregos. Sem falar da visão Aristotélica especulativa tornada em uma visão e interpretação baseada na observação e na razão: É o advento do método cientifico que estabelece etapas e processos para se chegar a conclusão a respeito de qualquer coisa. Pode-se dizer que o Tomismo colocado em dúvida, o que antes era examinado a luz da fé e da razão e em caso de dúvida a fé sobrepujaria a razão; agora é examinado a luz da ciência. È um mundo em transformação onde conceitos antigos convivem com novos e estão em disputa. De certa maneira é lançado um germe de pensamento que irá crescer mais adiante onde o homem começa a se ver como ser único e dono de seu destino. Estes grandes debates filosóficos tiveram seu desenvolvimento no meio acadêmico e era difundido pouco a pouco com o uso da imprensa que veio a calhar.
A Igreja que era considerada como detentora de todo o saber elaborado, que reproduzia obras clássicas, por exemplo, a Bíblia, mas que mantinha tudo sobre o seu domínio, restringindo o acesso a esses livros somente aos clérigos e seus doutores, teve esse monopólio do saber e da exegese cristã dividido. Com o advento das reformas foi obrigada, sem querer, a mudar.
Assim que explodiram, e se tornaram públicas as 95 teses de Lutero, teses estas que condenavam algumas praticas religiosas, o antigo teve que ser revisto, na melhor tradução de moderno,
A tradução da Bíblia, para a língua vulgar, tornou-a possível de ser lida e repensada. Surgiram novas interpretações e foram colocadas em discussão verdades tidas como absolutas e dogmas mantidos até então.
A reforma, mais que uma reforma religiosa, também de certa forma foi também política; mexendo com interesses de príncipes e reis em paises por onde ela grassou, sem falar do reavivamento de instituições religiosas que tinham poderes modestos até então como, por exemplo, o tribunal da inquisição.
Quando o pensamento muda com as discussões e com as evidencias, muda também as ações. Por isso mesmo, essa reforma não foi só religiosa, na proporção que promoveu a separação gradual entre Estado e Igreja; mas nitidamente entre nobreza e clero. Seria também uma mudança de visão dantes cosmogônica para uma visão antropocêntrica. Foi a secularização do saber que Lutero, com suas teses e a tradução da Bíblia iniciou.
Lutero acreditava que só a fé poderia salvar o homem, que a Bíblia e a palavra de Deus aos homens, por isso ela deveria ser lida por todos os fieis, sem intermediários para fazer interpretações. Era também contra o celibato clerical.
A reforma religiosa abriu margens para discussões de assuntos de outras ordens como assuntos que na nossa contemporaneidade são tidos como científicos. Fez com que também a igreja católica reformulasse seus dogmas e orientações provocando a realização do Concilio de Trento, que acabou com a venda de indulgências e reformulou a sua catequese.
Neste mundo moderno houve uma mudança gradual que se efetivou com a separação entre fé e razão; o que de certa forma propiciou um homem mais voltado para si mesmo, onde houve a mudança de um pensamento coletivo (Somos um), para o pensamento individual (Sou eu), que se desenvolveu plenamente no mundo moderno para se torna uma realidade no mundo contemporâneo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Disponho

Disponho do seu sorriso
Como o sol dispõe do seu calor
A luz da lua brilha, assim mesmo
Estou me sentido ansioso pelo futuro
Olhando muitas vezes para o passado
Sem medo de tentar e de lutar
Cada luta pode ser um sinal de vontade, de ardor e desejo por coisas novas
Eu me levo nos meus próprios enganos
Me desfaço em abraços quando vejo meu amor
Derreto na sua boca como açúcar
Busco o ideal, busco o legal
Busco a sua boca, o seu beijo
Busco o ensejo, o desejo
Lanço fora o medo

O passado passou
O futuro nos espera
O futuro é inalcançável
É um lugar sem certeza
É um pouco do passado

Não sei o que é feito de mim
Nem sei o que faço de mim mesmo
Busco desafios, busco trilhar novos caminhos
Quero também andar nos velhos caminhos

Quero estar junto de você sempre que posso...
Musa minha, amada minha, ilusão certeira, pensamento incerto...

sábado, 24 de outubro de 2009

Assim

Eu te pego e te meço
Na medida de minhas mãos
Na necessidade de meu corpo

Eu te quero
Assim bem assim
Sem medo, sem pejo, sem pudor
Eu te quero
Quero o fogo de seu corpo
O sussurra de suas palavras
Quero bem mais que o momento insano
Quero bem mais que as palavras de uma poesia

Assim, sem saber como
Sem ter como saber
Sem sentir o tempo
Que se indispõe contra nós
Venha deusa minha
Musa minha
Flor de primavera
Calor do verão
Venha a mim
Sem mesmo saber o que queremos
do futuro
Eu quero pedir
O que não se pede
Eu quero exigir
O que se reclama
Eu quero falar
O que diz melhor o silêncio
Eu quero silenciar sua boca
Em um longo beijo
Um beijo, sem recato, não um beijo puro
Um beijo cheio de pecado
Um pecado que não se expia
Um lugar que não encontra
Um lugar nenhum
Em que se encontra esse nosso amor...
Essa nossa loucura...

Como ela é

Lá vem ela
Bem mais do que eu queria
Com seu corpo jovem
A pele macia
O desejo a flor da pele
O carinho em suas mãos

Qual navio procura o cais
Eu procuro o seu corpo
Busco as delícias que ele proporciona

Busco a sua fala macia
Aos ouvidos palavras de amor
Doces palavras de amor
Me deixo levar nesta besta ignorância

Tentando do mundo
Pedir o que não se pede
Se conquista

Ela é assim
Bem feminina
Uma mulher apenas,
Uma deusa para mim
Uma loucura sem fim
Um dia
Uma noite
Eu não saberia dizer
Não seria testemunha a lua, as estrelas
Desse caminho que não me engana
Nesse engano que julgo ser certeza
Eu a beijo na boca
Abraço seu corpo
Julgo a mulher mais bela

O dia que eu a conheci um dia de sol
Um dia de muita luz
Um dia, como qualquer outro
Mas diferente por ter sido o dia que a conheci

Ela é assim, nem sabe ela
Que pode ser amor
O que sinto por ela
Ela sabe apenas que se sente bem ao meu lado
Estamos juntos sem fazer planos
Estamos juntos pelo prazer que proporcionamos um ao outro.
Para uma vida, será isso?!
Para um dia, a cada dia, renovando-se sempre?! Talvez!!
Não tenho certeza de nada
Apenas que a vida é tão curta
Urge ser feliz
Eu sou feliz ao lado dela
Afagando seus cabelos,
Sentindo o calor de seu corpo
Sendo mais que alguém que porventura divide com ela um espaço
Será que ela sente-se assim também!
Não saberei!
O que me importa!

O que ela me dá de graça
Eu lhe dou de volta
Não me custa nada
Tenho de sobra
Neste meu coração alado
Tenho a brisa da manhã
O perfume das flores,
Um pouco mais do que qualquer homem comum gostaria de ter sempre a seu lado
O que me importa
Se os dias de um ser humano são contados...
São ínfimas contas de areia no deserto...
O nosso tempo é um tempo só nosso
Um tempo de nosso próprio conhecimento...
Para nosso olhar,
Para nosso sentimento...

Volto a dizer como ela é...
Doce menina, sendo mulher feita...
Mulher, feminina, felina, uma fortaleza, uma flor, a primavera...
Todas as flores juntas....
Eu sinto tudo isso nos meus braços...
Sinto o seu gosto na minha boca...
Não tarda, a vir até a mim...
Não fuja dessa minha loucura...
Eu tenho razão sem sobra...
Lucidez em escassez...
Eu tenho as ilusões do mundo,
O capricho dos deuses...
A incerteza do vento...

domingo, 18 de outubro de 2009

É mulher, doce paixão!

É mulher, doce paixão
Que toma conta do coração
É ilusão que vai fundo na alma,
É dia que se esvai na calma,
É onda que se espraia no calor de um abraço!
É ilusão que toma conta do coração
Doce paixão
Ilusão do coração

É dia que a noite não termina
É sede que não se acaba no gole de água,
É amor que não tem coração para suportar

É ilusão que toma conta do meu coração
É beleza que não há poesia que descreva
É perfume que se derrama pelas mãos

É alegria que não se contêm nos olhos,
É paixão, a pura emoção

É lugar comum
É lugar nenhum
É dizer não sei o que
Não sei porque

É flor que não há limite para tanta beleza
É céu azul, que não se acaba
É amor que nunca diz jamais
É tempo que não se mede
Paixão que não cede

É tudo que por nada se limita
É sonho que não termina
É lágrima de fantasia, de prazer
É prazer que não se ilude
Tempo que não se perde
Perdição que não se engana
Engano que não se esquece
É loucura que não se encontra remédio
É paixão, doce ilusão
É ilusão que não se finda
Dia que não termina
Noite coberta de estrelas
Estrela quente
Que não se conta
Não se mede
E não se alcança

É esperança certa,
Desespero louco
De paixão incerta
De amor que devaneia

É mais que uma mulher
É o amor que se personificou em gente
É gente que não se ilude,
Com o tempo que se vai

É sonho que se sonha acordado
É loucura que se pede,
Carinho que se recebe

É amor, pura ilusão, doce paixão.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

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Fotografias
Imagens em Movimento
Video 01
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Acima algumas coisas que você pode encontrar no Arquivo Público Mineiro.
Lá você encontra jornais do século XIX, que podem ser visualidados na tela, jornais estes de diversas cidades mineiras, onde você pode conhecer a linguagem jornalisticas da época e as princiapais questões debatidas na época. Além do mais lá você encontra a Revista do Arquivo Público Mineiro, que é publicada ineterruptamente desde 1900, numa versão on line.
Vá lá, aproveite!

Biblioteca Nacional

Quem não conhece a Biblioteca Nacional, com sede na cidade do Rio de Janeiro deveria conhecer e visitar os diversos links lá presente. Links para coleções de fotos do século XIX e XX, fotos do Rio de Janeiro no século XIX e XX, fotos da princesa Isabel, Conde D'eu, Dom Pedro II, D. Teresa Cristina(que leva o nome da coleção). Pinturas de Debret, e outros pintores importantes do Brasil.
E muito mais.
Recomendado para estudantes, professores, universitários e o público de uma maneira geral.

O blog de Adriana Romeiro

Para os interessados em História e Historiografia convém visitar este blog cuidado pela Professora Doutora Adriana Romeiro da UFMG, onde pode-se encontrar uma série de postagens discutindo conceitos vivos e presentes da historiografia. Ela discute. E.P. Thompsom, Chartier, Ginsburg e muitos outros. Vale apenas visitar. O link esta acima no titulo da postagem.

domingo, 11 de outubro de 2009

Os brasileiros e a segunda guerra mundial

No link acima você encontrará um excelente material que fala sobre a segunda guerra mundial, e a participação do Brasil nesta guerra. É importante dizer que neste período o Brasil era governado por Getúlio Vargas. O livro discute a posição do Governo Vargas frente aos países envolvidos no conflito.
Para alguns a segunda guerra mundial é apenas o prolongamento da Primeira Guerra Mundial.
A Alemanhã, humilhada pela ultrajante derrota que lhe impôs perda de territórios e pesadas multas (que não foram pagas), além disso a proibição de se ter um exército, misturados com sentimentos como um nacionalismo exarcebado levado ao extremo, etc. levou a Alemanhã, juntamente com outros paises como Japão e Itália, que eram governados por governos "fortes", a desejarem aumentar seus "espaços de influência".

Um momento

Um momento
Um momento para pensar
Um momento para pesar
Um segundo para viver
Num segundo que passa

Quem sabe o dia
as horas,
a vida

Tudo passa por um momento
Diante de nossos olhos
O passado, que é cada segundo que se foi

Vivemos do passado
Vivemos no passado
Com nossas emoções
Com nossas saudades.

Com tudo o que esperamos
Na esperança
Que o nosso desejo se realize
O passado traga o que vimos e queremos

O que queremos não é nada
É um desejo
Fruto da vida
Do que vivemos
Do que nos afeta
Do afetivo, o sentimento, o que toca nossos
sentidos, nossos olhos, a boca, os odores, as dores, as alegrias...
O que passa por nós
O que escolhemos fazer
O que queremos ter

O que planejamos para o nosso futuro
Que fica no passado
Só o passado é verdadeiro
O futuro nem sabemos se vai acontecer é desejo apenas

O passado é a única certeza
Esta também ligado as nossas emoções...
Ás representações que fazemos dele...
Ao que representa para nos , a forma que é representado
O futuro... é permanência, é ruptura talvez, ...
É desejo... com certeza...
É o desejo que nos move...
... Somos frutos do desejo.
Do desejo de um momento,
Do desejo de uma vida,
Do desejo de ser algo...
Das aspirações daqueles que nos circundam...
Dos nossos desejos, que nos são caros...

Escravidão e abolição da Escravatura no Brasil

· A escravidão no Brasil foi uma instituição que durou quase 4 séculos e deixou marcas na formação do povo brasileiro, como o preconceito, a discriminação, a miséria e a fome, a injustiça e outros problemas sociais que ainda hoje reclamam soluções.
· Por o “Trabalho Brasileiro” ter demandado muita mão de obras e o escravo ter se tornado uma alternativa viável para os modos de produção, além de ter sido considerada aceitável e legitimada pelos discursos dos escravistas durante um longo tempo ela durou tanto tempo. E só começou a desmoronar a partir dos discursos de liberdade e igualdade dos indivíduos, pregados por abolicionistas e defensores dos direitos humanos.
· Primeiro no Brasil aconteceu a escravidão indígena, que não funcionou no caso brasileiro por não fornecer trabalhadores em número suficiente, pelos índios não estarem acostumados ao tipo de trabalho desenvolvido no Brasil, além da influencia da Igreja que preferia catequizá-los e aldeiar-lhes, levando-os para a fé católica e habituando-os aos poucos a viver como os homens brancos, cristãos e europeus. A cultura do índio foi marginalizada. As doenças também foram responsáveis pela diminuição dos índios.
· O escravo africano foi a alternativa ideal encontrada. Já que o escravo africano vinha de um contexto econômico que se desenvolvia atividades econômicas semelhantes a que lhes eram entregues no Brasil como o trabalho nas minas, na cana-de- açúcar, nas lavouras de café, etc.
· A escravidão de maneira alguma foi uma instituição tipicamente brasileira, já existia na África, onde as constantes guerras tribais, e o mercado de escravos alimentados pela sanha européia e americana demandavam cada vez mais escravos. A revolução industrial, que colocava máquinas para desenvolver atividades humanas que demandavam grande esforço, produzindo produtos que necessitavam de consumidores acelerou os processos abolicionistas pelo mundo afora. Em um mundo que havia encontrado novas maneiras de produzir alienando o homem de ser dono da sua produção, transformou os seres humanos em proletários e consumidores ao mesmo tempo. A produção em série, a aglomeração dos homens nas cidades, os mecanismos agrícolas que facilitavam o trabalho humano liberavam grande parte da mão de obra. Não eram necessários mais escravos, mas sim consumidores que pudessem comprar os produtos industrializados. Além do mais estavam sendo criadas maneiras mais simples de se conseguir de forma mais barata uma grande produção, como os arrendamentos de terra, as parcerias, ameiamentos, etc. onde as pessoas trabalhavam em troca de uma parte da produção. O Dono da terra ou dos meios de produção ficava com a maior parte da produção ou pagavam salários baixos. A escravidão deixaria com o tempo de ser exclusivamente um meio de escravizar ou amarrar o negro a terra, para dominar economicamente tanto negros como brancos indistintamente.
· O processo de libertação do negro no Brasil foi demorado e árduo. Foi acontecendo aos poucos com as ações dos abolicionistas, com a luta dos negros, com a formação de quilombos, com a perseverança dos costumes africanos que se dialogaram com os costumes cristãos, criando uma nova cultura “sui generis”.
· A luta no campo jurídico foi grande e os sucessos foram se mostrando a partir da aprovação de leis que amenizavam, ou enfraqueciam a instituição escravista. Aos poucos, de algum modo, a escravidão foi se tornando ilegal, imoral. Através de leis como a Lei de Eusébio de Queirós que proibia o tráfico internacional de Escravos, a partir de 1850 e de leis como a do Ventre Livre, e da dos Sexagenários, e finalmente a lei 3350, a lei Áurea, aprovada nas regências da Princesa Isabel. Aliás a Princesa Isabel, assim como o Imperador tinham ideais abolicionistas, e lutavam apesar de certo cuidado para ir extinguindo aos poucos essa instituição vergonhosa que sobrevivia no Brasil. O próprio Imperador havia muito antes da decretação da Lei Áurea abolidos os escravos que trabalhavam no Paço Imperial. A Princesa Isabel era vista apoiando abolicionistas como José do Patrocínio e André Rebouças. Os filhos da Princesa Isabel escreviam em jornais abolicionistas. O próprio Conde D’Eu tinha uma postura abolicionista. A abolição era um fato que aconteceria mais cedo ou mais tarde, estava com dias contados. A Lei Áurea veio apenas a findar o processo. Províncias como a do Ceará já haviam decretado a abolição de seus escravos. Alguns fazendeiros temendo as revoltas dos escravos apoiadas por abolicionistas, revoltas essas que se tornavam cada vez mais constantes, alforriaram seus escravos. Dentro do próprio Rio de Janeiro, O Distrito Federal, tinha um importante quilombo, o quilombo do Leblon. O exército tempos antes da decretação da Lei Áurea já havia pedido permissão, e se recusava terminantemente a perseguir escravos fugidos.
· Era ideal republicano também decretar a abolição da escravatura no Brasil. Só que foi um fato eternizado com a Assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Regente, que lacrou essa terrível instituição. Por isso, agradecidos por um “favor” grandioso os ex-escravos organizaram associações de libertos, que sobre a fé Católica e as irmandades do Rosário, elegeram naturalmente essa Princesa como a Redentora de um povo sofrido. A atitude da Princesa para com os escravos era tida como um ato de grande piedade.
· O império procurou, já no intuito de possibilitar a existência do 3º Império, fomentar a imagem da Princesa Isabel, como uma Governante capaz e sensível para os clamores da população. Defensora da fé católica, etc.
· As festas organizadas pelo Império tentavam buscar para este todos os créditos da libertação dos escravos, e da atitude humanitária da Princesa.
· Quando do advento da República, os republicanos tentaram minimizar, e demonstrar que o processo da libertação dos escravos fora algo natural, fruto do esforço de políticos, abolicionistas e deles os republicanos. A princesa Isabel, simplesmente assinou uma lei que já havia sido aprovada pelas duas câmaras governamentais.
· A figura da princesa Isabel, no entanto, permaneceu viva na memória dos negros, com Status de grande benemérita.
· Com o tempo em 1953 os seus restos mortais depois de muito tempo no exílio, forma trazidos de volta para o Brasil e transladados para a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, e depois de um tempo (1972) encontram-se depositados juntamente com os de seu marido na Catedral de São Pedro Alcântara que sobre seus auspícios se colocou as primeiras pedras, quando era regente do império do Brasil.
· Hoje a imagem da princesa Isabel se compara com a de Outros Heróis Nacionais como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, rivalizando com este último os créditos da luta pela liberdade dos escravos. O certo é que os papéis de ambos foram importantes, e se tornaram por isso heróis, e em sua volta foram criados mitos e ideologias a respeito de suas participações em grandes mudanças nos problemas de seu tempo, e pessoas e mártires conforme cada caso. Zumbi foi um grande líder de resistência negra, lutador pela liberdade. Tiradentes também lutava por liberdade. A princesa Isabel soube ouvir o clamor de um povo e não ficar isenta, colocando seus ideais a frente das conveniências ela simplesmente poderia ficar de fora dessa luta. Ela escolheu um lado e entrou nas fileiras dos que lutavam pelo fim da escravidão negra.

Referências:
Cd ROM – Princesa Isabel. Retratos fotográficos nas coleções Museu Imperial e Arquivo Grão Pará.
DAIBERT JUNIOR, Robert. Isabel, a “Redentora” dos Escravos: uma história da Princesa entre olhares negros e brancos (1846-1988). Bauru, SP: Edusc, 2004.
BARMAN, Roderick J. Princesa Isabel do Brasil. Gênero e poder no século XIX. Tradução de ARAÚJO, Luiz Antônio Oliveira. São Paulo, SP: UNESP (FEU), 2002.

sábado, 3 de outubro de 2009

Ditadura militar Brasileira.

No link acima os estudantes da Educação Básica encontrará informações resumidas sobre período que vai de 1964 a 1984 conhecido como Regime Militar ou Ditadura.

sábado, 26 de setembro de 2009

O que sou

Eu sou a fome que me consome.
A noite que se esconde.
O dia que foge a luz da lua.
Um paraíso que não existe.
Um dia que não se conta pelas horas.
Um amanhecer que não se despede...
Um amor que nunca se cansa...
Um sonho que não se acaba...

A beira da falésia uma flor...
dentro do precipício um sorriso...
Na ágora uma palavra...
No deserto uma lata de água...
Em algum lugar, lugar nenhum...
Eu sou um pouco do que sonham que eu sou...

Um pouco da realidade, ...
um tanto mais de loucura....
As palavras irrefletidas do meu coração...
o despudor de meus olhos...

Pequena Flor

Eu estive por ai pequena flor
No seu pequeno mundo
Restrito ao calor de seus abraços
Pequena flor estiver com os olhares por onde anda o coração
Primavera e verão
Pequena estação,
Pequeno amor
Em lugar distante de meus olhos,
Tão perto do meu coração.
Como luz que afaga a escuridão...
Como o medo que se perde na coragem
Como a coragem que desafia a própria sorte.
Bem assim do tamanho do mundo,
No melhor ângulo do olhar,
Na triste taciturna tarde,
Na noite esplêndida...
No dia que nasce com o sol...
Que nasce com nosso amor...
O dia: Coleção de horas que não se acabam,
Espaço de tempo efêmero, que se dilui na eternidade.
Pequena flor...
O que é feito de ti?
Donde posso encontrar remédio melhor que ti...
Um carinho melhor...
Um dia que se infileira, no desfiladeiro de meus sonhos...deusa, ninfa, alcatifa, sedutora,
Primeira flor, pequena flor...
Seu nome é amor...
Que nome melhor poderia te dar,
Que ilusão melhor poderia me entreter...
O que dizer para os meus sonhos,
O que reclamar, na ânsia louca de tua espera?
O que és?
O que queres?
Eu já bem sei,
Bem sei eu,
Que o que quero resume em poucas palavras, se derrama em sentimentos, se engana, se esparrama, por teus braços...
Se acalma em sua boca...
O que és mulher, amada, moça, menina, deusa, ninfa, eternamente minha...
Certeza de amor sincero...
Lugar de felicidade...
Sentimento espraiado pela brisa...
Eternamente sedutora...
Maliciosamente minha...
Lua clara, na noite...
Pele macia sobre o lençol...
O que mais és?
Tudo, tudo, um pouco mais...
Tudo o que desejo...
Em que deposito minhas esperanças...
Mulher divinamente bela...
Eu te procuro e te caço através das paredes colossais de seus pensamentos mais banais...
Doce ventura, aventura...
amor que se desespera na esperança louca...
sem limites...

Mulher, simplesmente mulher...
Palavra mais bela de minha boca...
Sentimento mais correto de meu coração...
Flor e canção.
Poesia que adoça...
Mulher linda, felina, feminina, menina...
Pequena flor, flor pequena, deste jardim, de flores poucas...
A rosa primeira, dileta, predileta, seleta de meu jardim...

Uma poesia

Uma poesia

Uma poesia que fale ao coração como dois olhos numa noite de sedução,
Uma poesia que mostre o caminho com uma luz tão intensa
Um coração que mostre aos outros todo o amor,
Uma ilusão que seja a certeza de uma vida,
Uma paixão que valha a pena,como vale a pena viver...
Uma canção que fale ao coração como um grande livro aberto...
Um livro aberto que mostre a alma...
Uma alma que seja pura como um céu azul...
Uma certeza que não se engane nunca...
Um engano que passe despercebido aos olhos dos desavisados...
Um dia que resplandeça com a sua intensa luz...
Um mar de luz, uma sem igual quantidade de sonhos,
Um ânimo desesperado, numa louca certeza...
Assim seja a vida: mal de quem vive, bem eterno dos que sonham...
Assim seja o mundo: invólucro dos viventes, ilusão do universo, egoísmo dos que acreditam nas limitações...________

Poesia

Quanto tempo não te vejo
Para medir o meu desejo
Para entender o que é saudade
Fazem anos, fazem minutos apenas
Pois te vejo em meus pensamentos
Busco você em cada olhar
Eu quero essa ilusão que você diz que é amor

Essa solidão que você me deixou tem que ir embora
Esse sofrimento que me devora
Não vale mais a pena
Sofrer, chorar, desesperar...
Antes é preferível que amemos a quem nos ama
Adoremos o sentido do amor
A delicadeza do sentimento amor,
A ilusão das horas a esperar,

Pensemos que um amor só vale a pena se correspondido...
Para que perder tanto tempo,
Tanto tempo em um sentimento que não encontra um abraço para se aconchegar...
Lábios para beijar,
Um corpo para aquecer...
Sentimento que se esvae em um lamento...
Sentimento que não traz contentamento...

Agora só vou amar a quem me ama
Só vou me devotar as esperanças verdes
Só vou olhar nos olhos que me fitam,
Só vou beijar as bocas que sorriem para mim.
Eu vou buscar a doçura do amor...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Gripe Suína, gripe de lucros.

O que tenho acompanhado pelos noticiários é que a gripe suína(H1N1) é letal e que se transformou em um pandemia.
Pede-se a toda hora que se tome cuidados elementares relativos a higiene e se cuide para não entrar em contato com pessoas contaminadas. A mídia seja ela impressa, eletrônica, visual, auditiva tem feito apenas alarmar a população e se percebe pouca profundidade no trato do assunto.
São apresentados dados de pessoas que contrairam a doença em todo o mundo e divulgado os óbitos. Não tenho visto, por outro lado, dados qualitativos e comparativos deste surto de gripe suina com a gripe comum.
Tenho visto dados da Organização Mundial da Saúde e de laboratórios vorazes que lançam sua "pseudo-preocupação" de que os estoques de medicamentos que são a base do tratamento desta "Peste Mundial" estão baixos, que os governos não estão se preocupando o suficiente, que não estão se preparando para combatê-la e estão deixando a população em geral desprotegida.
No meio desse "tiroteio" de informações estão as pessoas comuns vitimadas pelo aumento do preço do álcool em gel, dos papéis descartavéis, da incerteza, de um certo pânico, e de muita desinformãção que a mídia"burra" tem ventilado.
Eu tenho as minhas dúvidas sobre a fatalidade desse vírus, da idoneidade da organização mundial da saúde, da isenção das opiniões dos ricos laboratórios que produzem os medicamentos. Imagino que alguém esteja ganhando com a desgraça dos outros.
A mídia e principalmente, a mídia tem sido os veiculadores dessa enormidade de posições, de intenções e más intenções... o que a mídia então poderia fazer a respeito?
Poderia pensar sobre o efeito de notícias que não são tratadas com qualidade, com profundidade, com seriedade...
Será que a mídia é isenta, imparcial, democrática, etc?
Enquanto os espaços publicitários forem vendidos, patrocinados,alugados, é isso que acontecerá. Isso decerto não mudará nunca...
Quem consegue colocar na cabeça das pessoas uma ideologia, um conjunto de idéias ou crenças dominará o mundo... Se penso existo, se eu acredito posso mudar, posso fazer a vontade de quem me convence.
Pensem nisso!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Mais um poema

Mais um poema que fale de amor e esperança,
No cuidar da criança, grande apostolado,
Do adulto futuro, quem bem cuida, merece nosso carinho e atenção.

Pequena flor que necessita de cuidados, atenção e vigor...
Parabéns para quem sabe bem educar...
O bem educar não é apenas falar e falar

Um exemplo vale bem mais que qualquer falação,
Vale bem mais que muita chamada de atenção.
Dê o exemplo, para depois dar lição de moral...
Você é um espelho que este pequeno ser olha.
Este microadulto não sabe bem ainda o que quer
É preciso determinadamente, interminavelmente mostrar lhe o caminho...
Não pense que é demais mostrar o caminho e percorrê-lo juntamente com essas criaturinhas divinas...
Se serão divinas dependerá de você.
A sociedade apenas aplica as leis tácitas,
O estado recrimina e criminaliza algumas atitudes...
O seu exemplo não está acima da lei, da lei dos homens, nem das leis da natureza e do meio social.
Você não deixará que ela corra e transgrida livremente estas leis e estes acordos tácitos...

Quantas crianças vivem por aí como se fossem filhas do vento, como se estivessem acima da lei da ordem, dos preceitos pre-estabelecidos...

Muitas pessoas vivem irresponsavelmente...
Passando a mão na cabeça, deixando de cumprir o papel correto de pais e mães.

Abra os olhos, procure em sua volta os sinais do fracasso ou sucesso seu...
Veja quão grande é a responsabilidade...
Se todos cumprissem com seus papéis, não seriam necessárias penas e traumas de lado a lado.

Não pediram para nascer,
Mas vivem no mundo por sua causa por sua iniciativa mesmo que impensada...
Não são filhos das flores, são filhos de teu sangue, de teu corpo do despreendimento de um momento que se pressupoe que tenha sido lindo...

Veja as responsabilidade do amor e dos momentos que transmitimos esse amor ou apenas esse desejo que não se reprime... Para que reprimí-lo se podemos nos tornar responsavéis pela vida que vem a nascer e a povoar o nosso mundo?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Escravidão

Neste link você encontrará, uma linha de tempo sobre as leis que combatiam o tráfico negreiro no Brasil.
Essa Cronologia começa em 1850 com a lei Eusébio de Queirós, que visa extinguir o tráfico de escravos para o Brasil.

quarta-feira, 25 de março de 2009

sorriso aberto

Sincero na alardeada noite
Primado de seu abraço
Espantado pela solidão
Está certo que não vejo o tempo
com a calmaria louca a espera de uma ação

pois o tempo, no seu intento intespestivo
Está no olho do furacão
A espera da tempestade
Semente de desamor apagado
No silêncio do tempo
No pasmado
instado.

Cabelos aos ombros, lisos caídos, a boca que delicioso
beijo a pele morena.
O perfume das rosas
caliente.
Qual fogo que queima
sem deixar resquícios

de voltas e enleios
Em encantos que se encontram
em seus meneios
Na paixão incerta, provocada pelos seus enleios.

No passado e no tempo
que juntos estivemos
contando tantos dias juntos
em vários mundos
buscado pelos "insights" de nossos pensamentos.
Buscamos momentos lisongeiros...

Históriografia brasileira, século XIX.

Disciplina: Historiografia

Professor: Adalson Nascimento.

Aluno Geraldo Henrique de Mesquita.

7º Período do curso.

Percebemos claramente que a historigrafia brasileira teve inicio no século XIX, com autores como Rugendas, Franscisco Adolfo Varhagen, Von Martius e outros. A abertura do Brasil a outras nações principalmente a Inglaterra e a França, pois vemos que esses autores têm origem ou influencia européia. A temática buscada por esses autores é a formação da nação e da nacionalidade. O Brasil nesse período busca um modelo. E o modelo apresentado é o modelo europeu arraigado em preconceitos e olhares estranhos. Vê-se claramente a influencia das teorias históricas que surgem neste momento, tais como o positivismo de autores alemães e outros que demonstram que a história é feita pelos grandes homens, pelos grandes personagens.

No Brasil, na construção da historiográfica elegeu-se a elencação de personagens cujos papéis eram diferentes. No caso brasileiro a matriz européia era a matriz civilizatória, que deveriam dar um controle a barbárie. Os outros personagens o índio e o negro são relegados a papéis menos importantes. Chega a se falar que eles tiveram papéis secundários servindo como mão de obra, e necessitando de tutela. Nos textos historiográficos se percebe claramente que o europeu era tido como elemento catalisador promotor do processo civilizador e modernizador da sociedade. Os temas colocados nos textos destes primeiros escritores da história nacional brasileira demonstravam preocupação com a miscigenação do povo brasileiro pois entendiam que o que atrapalhava o desenvolvimento da nação era esse excesso de miscigenação, por isso os adeptos das teorias eugenistas européias entendiam que era preciso “Branquear” a população. Percebia que o negro era um elemento degenerativo tido como preguiçoso impossibilitado de tomar conta de seu próprio destino precisando da tutela branca de matriz européia. Quanto ao índio a visão não era muito diferente. Ele não era visto como incapaz, selvagem, rude, sem religião e não civilizado, portanto não encaixava dentro do projeto civilizador europeu. O modelo para essa sociedade civilizada deveria ser transplantado das nações tidas como as mais civilizadas da Europa diretamente para o Brasil. Pensava-se que era possível tornar o Brasil como países europeus, entendendo-se que o remédio para os males sociais brasileiros seria aplicar soluções européias para a nação que se estava formando.

Respondendo a pergunta inicial que me parece ser o eixo de toda essa problemática da historiografia no século XIX, que aliás ali estava nascendo. Os temas e propósitos da historiografia brasileira nasceram no século XIX. A centralização do poder na mão de um monarca a partir de 1808 foi determinante para a criação do sentimento de pertencimento e de aglutinação populacional em torno do sentimento de nacionalidade.

Uma história nacional se pressupõe um passado comum, heróis, datas, personagens, conjunturas, políticas, econômicas, sociais, culturais, políticas, etc que são criados ao longo do tempo. Os textos de autores diversos como os citados por LISBOA e MOTA sem dúvidas são fundamentais para se entender isso. Eles mostram o interesse destes autores para a criação da história nacional. O que nos interessa analisar e o modelo escolhido pelo principais autores ( que nem sempre tiveram a preocupação de escrever história) que fazem parte dessa historiografia nascente.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mulher em segunda pele

De se passar
Sem pesar
Olhar lisonjeiro
De pasmar
e de olhar
Qual anjo fosse
Pobre alma
De grandes asas
De amores e lugares que não se tem alhures
De algozes, piores.
Quem quereria ter
Um sonho em belo corpo de mulher
Mulher em segunda pele
De ouvir e de dizer
No prazer, sem lisonja
De quem afronta o tempo
De quem trata o tempo
Com todo o tempo que o tempo tem
de amores, de sabores, dissabores,
de par em para, ímpar
sem fissuras, sem ranhuras
imagem ideal, "new deal"
novo, ovo, "ab ovo".
Que busca na vida o que na vida se dá
pouco se me dá
O que lhe trouxe o mundo
um mundo, imundo
Banhado em sangue e em morte,
Um mundo distante, errante
vagando pelo mar, senhorado
Pelas augúrias, discrepantes, periclitantes de supremas desventuras.
Quando me lanço nesse olhar,
sem olhar, nessa boca de desejo,
Nesse mar infindável, insondável, insaciável, precário, de amor, ternura e sonho, não sei dizer o que quer dizer no meu coração, qual canção e oração de paz.
Se te vejo, vejo o ensejo de amor e pejo, se tocos seus lábios com a minha boca, se se passa-se o tempo, tempo nenhum indubitável, inefável, inconstestável, não vejo o tempo, no seu intento fortuito da loucura do instante,onde se derrama, se aclama, beijo, reclama o maior amor maior que não há em lugar nenhum em nenhum lugar, dissipa-se, passa-se por lamúrias....

Seu Olhar

De contas
Sem contas
Enquanto o tempo não passa
Conto nos dedos, entrededos, entretendo
Quando não entendo o intento
Das contendas de emendas
De prendas, rendas em sendeiros
Incendiados
Assim é seu olhar
Assim mesmo assim
Quando a vejo passar devagar, a vagar de vagar, em ondas, de seus encantos
No manto insano, quando não rola o pranto, cheio de enquantos e encantos, esparge luz, seduz,
induz, em mundo de lugares, em luares, mesmo assim.
Não passa, enquanto não passas, o tempo.
Não rende enquanto não prendes no seu olhar, nesse mar, de amor, calor, palor.
Potestade, majestade, glamour e luz

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Links para o CPDOC

Este link é para você entrar na página onde pode ser visualisada a revista Estudos Históricos, publicada pela Fundação Getúlio Vargas.
Entre lá. Você encontrará materiais interessantes para ler, conhecer e estudar.

Link onde você pode baixar livros, músicas, fotos, imagens, etc

Neste site você encontrará vários arquivos guardados na internet onde há a possibilidade de baixá-los para o seu computador.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

8 de fevereiro de 2009

Estamos iniciando mais um ano letivo, por assim dizer com esperanças de atividades diferentes, satisfação de nossos anseios. Da minha parte eu espero que este ano seja diferente ao menos quanto a blog que raramente tenho postado.
Agora com a internet mais acessível para mim, espero poder colocar neste blog informações utéis para todas as pessoas que gostem de História e de Educação em geral, com links interessantes e matérias de minha autoria ou encontrada na net, com a devida citação das fontes, com preocupação e esmero com a verdade e com a credibilidade.
Vocês encontraram poesias, artigos, mapas, documentos, links, informações relacionadas a área e assuntos postados neste blog.
Não deixem de acessar e de adicionar aos favoritos no navegador de internet de seus computadores.
Um abraço a todos.

Qual o seu comunicador instantâneo preferido: