sábado, 24 de outubro de 2009

Assim

Eu te pego e te meço
Na medida de minhas mãos
Na necessidade de meu corpo

Eu te quero
Assim bem assim
Sem medo, sem pejo, sem pudor
Eu te quero
Quero o fogo de seu corpo
O sussurra de suas palavras
Quero bem mais que o momento insano
Quero bem mais que as palavras de uma poesia

Assim, sem saber como
Sem ter como saber
Sem sentir o tempo
Que se indispõe contra nós
Venha deusa minha
Musa minha
Flor de primavera
Calor do verão
Venha a mim
Sem mesmo saber o que queremos
do futuro
Eu quero pedir
O que não se pede
Eu quero exigir
O que se reclama
Eu quero falar
O que diz melhor o silêncio
Eu quero silenciar sua boca
Em um longo beijo
Um beijo, sem recato, não um beijo puro
Um beijo cheio de pecado
Um pecado que não se expia
Um lugar que não encontra
Um lugar nenhum
Em que se encontra esse nosso amor...
Essa nossa loucura...

Como ela é

Lá vem ela
Bem mais do que eu queria
Com seu corpo jovem
A pele macia
O desejo a flor da pele
O carinho em suas mãos

Qual navio procura o cais
Eu procuro o seu corpo
Busco as delícias que ele proporciona

Busco a sua fala macia
Aos ouvidos palavras de amor
Doces palavras de amor
Me deixo levar nesta besta ignorância

Tentando do mundo
Pedir o que não se pede
Se conquista

Ela é assim
Bem feminina
Uma mulher apenas,
Uma deusa para mim
Uma loucura sem fim
Um dia
Uma noite
Eu não saberia dizer
Não seria testemunha a lua, as estrelas
Desse caminho que não me engana
Nesse engano que julgo ser certeza
Eu a beijo na boca
Abraço seu corpo
Julgo a mulher mais bela

O dia que eu a conheci um dia de sol
Um dia de muita luz
Um dia, como qualquer outro
Mas diferente por ter sido o dia que a conheci

Ela é assim, nem sabe ela
Que pode ser amor
O que sinto por ela
Ela sabe apenas que se sente bem ao meu lado
Estamos juntos sem fazer planos
Estamos juntos pelo prazer que proporcionamos um ao outro.
Para uma vida, será isso?!
Para um dia, a cada dia, renovando-se sempre?! Talvez!!
Não tenho certeza de nada
Apenas que a vida é tão curta
Urge ser feliz
Eu sou feliz ao lado dela
Afagando seus cabelos,
Sentindo o calor de seu corpo
Sendo mais que alguém que porventura divide com ela um espaço
Será que ela sente-se assim também!
Não saberei!
O que me importa!

O que ela me dá de graça
Eu lhe dou de volta
Não me custa nada
Tenho de sobra
Neste meu coração alado
Tenho a brisa da manhã
O perfume das flores,
Um pouco mais do que qualquer homem comum gostaria de ter sempre a seu lado
O que me importa
Se os dias de um ser humano são contados...
São ínfimas contas de areia no deserto...
O nosso tempo é um tempo só nosso
Um tempo de nosso próprio conhecimento...
Para nosso olhar,
Para nosso sentimento...

Volto a dizer como ela é...
Doce menina, sendo mulher feita...
Mulher, feminina, felina, uma fortaleza, uma flor, a primavera...
Todas as flores juntas....
Eu sinto tudo isso nos meus braços...
Sinto o seu gosto na minha boca...
Não tarda, a vir até a mim...
Não fuja dessa minha loucura...
Eu tenho razão sem sobra...
Lucidez em escassez...
Eu tenho as ilusões do mundo,
O capricho dos deuses...
A incerteza do vento...

domingo, 18 de outubro de 2009

É mulher, doce paixão!

É mulher, doce paixão
Que toma conta do coração
É ilusão que vai fundo na alma,
É dia que se esvai na calma,
É onda que se espraia no calor de um abraço!
É ilusão que toma conta do coração
Doce paixão
Ilusão do coração

É dia que a noite não termina
É sede que não se acaba no gole de água,
É amor que não tem coração para suportar

É ilusão que toma conta do meu coração
É beleza que não há poesia que descreva
É perfume que se derrama pelas mãos

É alegria que não se contêm nos olhos,
É paixão, a pura emoção

É lugar comum
É lugar nenhum
É dizer não sei o que
Não sei porque

É flor que não há limite para tanta beleza
É céu azul, que não se acaba
É amor que nunca diz jamais
É tempo que não se mede
Paixão que não cede

É tudo que por nada se limita
É sonho que não termina
É lágrima de fantasia, de prazer
É prazer que não se ilude
Tempo que não se perde
Perdição que não se engana
Engano que não se esquece
É loucura que não se encontra remédio
É paixão, doce ilusão
É ilusão que não se finda
Dia que não termina
Noite coberta de estrelas
Estrela quente
Que não se conta
Não se mede
E não se alcança

É esperança certa,
Desespero louco
De paixão incerta
De amor que devaneia

É mais que uma mulher
É o amor que se personificou em gente
É gente que não se ilude,
Com o tempo que se vai

É sonho que se sonha acordado
É loucura que se pede,
Carinho que se recebe

É amor, pura ilusão, doce paixão.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

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Acima algumas coisas que você pode encontrar no Arquivo Público Mineiro.
Lá você encontra jornais do século XIX, que podem ser visualidados na tela, jornais estes de diversas cidades mineiras, onde você pode conhecer a linguagem jornalisticas da época e as princiapais questões debatidas na época. Além do mais lá você encontra a Revista do Arquivo Público Mineiro, que é publicada ineterruptamente desde 1900, numa versão on line.
Vá lá, aproveite!

Biblioteca Nacional

Quem não conhece a Biblioteca Nacional, com sede na cidade do Rio de Janeiro deveria conhecer e visitar os diversos links lá presente. Links para coleções de fotos do século XIX e XX, fotos do Rio de Janeiro no século XIX e XX, fotos da princesa Isabel, Conde D'eu, Dom Pedro II, D. Teresa Cristina(que leva o nome da coleção). Pinturas de Debret, e outros pintores importantes do Brasil.
E muito mais.
Recomendado para estudantes, professores, universitários e o público de uma maneira geral.

O blog de Adriana Romeiro

Para os interessados em História e Historiografia convém visitar este blog cuidado pela Professora Doutora Adriana Romeiro da UFMG, onde pode-se encontrar uma série de postagens discutindo conceitos vivos e presentes da historiografia. Ela discute. E.P. Thompsom, Chartier, Ginsburg e muitos outros. Vale apenas visitar. O link esta acima no titulo da postagem.

domingo, 11 de outubro de 2009

Os brasileiros e a segunda guerra mundial

No link acima você encontrará um excelente material que fala sobre a segunda guerra mundial, e a participação do Brasil nesta guerra. É importante dizer que neste período o Brasil era governado por Getúlio Vargas. O livro discute a posição do Governo Vargas frente aos países envolvidos no conflito.
Para alguns a segunda guerra mundial é apenas o prolongamento da Primeira Guerra Mundial.
A Alemanhã, humilhada pela ultrajante derrota que lhe impôs perda de territórios e pesadas multas (que não foram pagas), além disso a proibição de se ter um exército, misturados com sentimentos como um nacionalismo exarcebado levado ao extremo, etc. levou a Alemanhã, juntamente com outros paises como Japão e Itália, que eram governados por governos "fortes", a desejarem aumentar seus "espaços de influência".

Um momento

Um momento
Um momento para pensar
Um momento para pesar
Um segundo para viver
Num segundo que passa

Quem sabe o dia
as horas,
a vida

Tudo passa por um momento
Diante de nossos olhos
O passado, que é cada segundo que se foi

Vivemos do passado
Vivemos no passado
Com nossas emoções
Com nossas saudades.

Com tudo o que esperamos
Na esperança
Que o nosso desejo se realize
O passado traga o que vimos e queremos

O que queremos não é nada
É um desejo
Fruto da vida
Do que vivemos
Do que nos afeta
Do afetivo, o sentimento, o que toca nossos
sentidos, nossos olhos, a boca, os odores, as dores, as alegrias...
O que passa por nós
O que escolhemos fazer
O que queremos ter

O que planejamos para o nosso futuro
Que fica no passado
Só o passado é verdadeiro
O futuro nem sabemos se vai acontecer é desejo apenas

O passado é a única certeza
Esta também ligado as nossas emoções...
Ás representações que fazemos dele...
Ao que representa para nos , a forma que é representado
O futuro... é permanência, é ruptura talvez, ...
É desejo... com certeza...
É o desejo que nos move...
... Somos frutos do desejo.
Do desejo de um momento,
Do desejo de uma vida,
Do desejo de ser algo...
Das aspirações daqueles que nos circundam...
Dos nossos desejos, que nos são caros...

Escravidão e abolição da Escravatura no Brasil

· A escravidão no Brasil foi uma instituição que durou quase 4 séculos e deixou marcas na formação do povo brasileiro, como o preconceito, a discriminação, a miséria e a fome, a injustiça e outros problemas sociais que ainda hoje reclamam soluções.
· Por o “Trabalho Brasileiro” ter demandado muita mão de obras e o escravo ter se tornado uma alternativa viável para os modos de produção, além de ter sido considerada aceitável e legitimada pelos discursos dos escravistas durante um longo tempo ela durou tanto tempo. E só começou a desmoronar a partir dos discursos de liberdade e igualdade dos indivíduos, pregados por abolicionistas e defensores dos direitos humanos.
· Primeiro no Brasil aconteceu a escravidão indígena, que não funcionou no caso brasileiro por não fornecer trabalhadores em número suficiente, pelos índios não estarem acostumados ao tipo de trabalho desenvolvido no Brasil, além da influencia da Igreja que preferia catequizá-los e aldeiar-lhes, levando-os para a fé católica e habituando-os aos poucos a viver como os homens brancos, cristãos e europeus. A cultura do índio foi marginalizada. As doenças também foram responsáveis pela diminuição dos índios.
· O escravo africano foi a alternativa ideal encontrada. Já que o escravo africano vinha de um contexto econômico que se desenvolvia atividades econômicas semelhantes a que lhes eram entregues no Brasil como o trabalho nas minas, na cana-de- açúcar, nas lavouras de café, etc.
· A escravidão de maneira alguma foi uma instituição tipicamente brasileira, já existia na África, onde as constantes guerras tribais, e o mercado de escravos alimentados pela sanha européia e americana demandavam cada vez mais escravos. A revolução industrial, que colocava máquinas para desenvolver atividades humanas que demandavam grande esforço, produzindo produtos que necessitavam de consumidores acelerou os processos abolicionistas pelo mundo afora. Em um mundo que havia encontrado novas maneiras de produzir alienando o homem de ser dono da sua produção, transformou os seres humanos em proletários e consumidores ao mesmo tempo. A produção em série, a aglomeração dos homens nas cidades, os mecanismos agrícolas que facilitavam o trabalho humano liberavam grande parte da mão de obra. Não eram necessários mais escravos, mas sim consumidores que pudessem comprar os produtos industrializados. Além do mais estavam sendo criadas maneiras mais simples de se conseguir de forma mais barata uma grande produção, como os arrendamentos de terra, as parcerias, ameiamentos, etc. onde as pessoas trabalhavam em troca de uma parte da produção. O Dono da terra ou dos meios de produção ficava com a maior parte da produção ou pagavam salários baixos. A escravidão deixaria com o tempo de ser exclusivamente um meio de escravizar ou amarrar o negro a terra, para dominar economicamente tanto negros como brancos indistintamente.
· O processo de libertação do negro no Brasil foi demorado e árduo. Foi acontecendo aos poucos com as ações dos abolicionistas, com a luta dos negros, com a formação de quilombos, com a perseverança dos costumes africanos que se dialogaram com os costumes cristãos, criando uma nova cultura “sui generis”.
· A luta no campo jurídico foi grande e os sucessos foram se mostrando a partir da aprovação de leis que amenizavam, ou enfraqueciam a instituição escravista. Aos poucos, de algum modo, a escravidão foi se tornando ilegal, imoral. Através de leis como a Lei de Eusébio de Queirós que proibia o tráfico internacional de Escravos, a partir de 1850 e de leis como a do Ventre Livre, e da dos Sexagenários, e finalmente a lei 3350, a lei Áurea, aprovada nas regências da Princesa Isabel. Aliás a Princesa Isabel, assim como o Imperador tinham ideais abolicionistas, e lutavam apesar de certo cuidado para ir extinguindo aos poucos essa instituição vergonhosa que sobrevivia no Brasil. O próprio Imperador havia muito antes da decretação da Lei Áurea abolidos os escravos que trabalhavam no Paço Imperial. A Princesa Isabel era vista apoiando abolicionistas como José do Patrocínio e André Rebouças. Os filhos da Princesa Isabel escreviam em jornais abolicionistas. O próprio Conde D’Eu tinha uma postura abolicionista. A abolição era um fato que aconteceria mais cedo ou mais tarde, estava com dias contados. A Lei Áurea veio apenas a findar o processo. Províncias como a do Ceará já haviam decretado a abolição de seus escravos. Alguns fazendeiros temendo as revoltas dos escravos apoiadas por abolicionistas, revoltas essas que se tornavam cada vez mais constantes, alforriaram seus escravos. Dentro do próprio Rio de Janeiro, O Distrito Federal, tinha um importante quilombo, o quilombo do Leblon. O exército tempos antes da decretação da Lei Áurea já havia pedido permissão, e se recusava terminantemente a perseguir escravos fugidos.
· Era ideal republicano também decretar a abolição da escravatura no Brasil. Só que foi um fato eternizado com a Assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Regente, que lacrou essa terrível instituição. Por isso, agradecidos por um “favor” grandioso os ex-escravos organizaram associações de libertos, que sobre a fé Católica e as irmandades do Rosário, elegeram naturalmente essa Princesa como a Redentora de um povo sofrido. A atitude da Princesa para com os escravos era tida como um ato de grande piedade.
· O império procurou, já no intuito de possibilitar a existência do 3º Império, fomentar a imagem da Princesa Isabel, como uma Governante capaz e sensível para os clamores da população. Defensora da fé católica, etc.
· As festas organizadas pelo Império tentavam buscar para este todos os créditos da libertação dos escravos, e da atitude humanitária da Princesa.
· Quando do advento da República, os republicanos tentaram minimizar, e demonstrar que o processo da libertação dos escravos fora algo natural, fruto do esforço de políticos, abolicionistas e deles os republicanos. A princesa Isabel, simplesmente assinou uma lei que já havia sido aprovada pelas duas câmaras governamentais.
· A figura da princesa Isabel, no entanto, permaneceu viva na memória dos negros, com Status de grande benemérita.
· Com o tempo em 1953 os seus restos mortais depois de muito tempo no exílio, forma trazidos de volta para o Brasil e transladados para a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, e depois de um tempo (1972) encontram-se depositados juntamente com os de seu marido na Catedral de São Pedro Alcântara que sobre seus auspícios se colocou as primeiras pedras, quando era regente do império do Brasil.
· Hoje a imagem da princesa Isabel se compara com a de Outros Heróis Nacionais como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, rivalizando com este último os créditos da luta pela liberdade dos escravos. O certo é que os papéis de ambos foram importantes, e se tornaram por isso heróis, e em sua volta foram criados mitos e ideologias a respeito de suas participações em grandes mudanças nos problemas de seu tempo, e pessoas e mártires conforme cada caso. Zumbi foi um grande líder de resistência negra, lutador pela liberdade. Tiradentes também lutava por liberdade. A princesa Isabel soube ouvir o clamor de um povo e não ficar isenta, colocando seus ideais a frente das conveniências ela simplesmente poderia ficar de fora dessa luta. Ela escolheu um lado e entrou nas fileiras dos que lutavam pelo fim da escravidão negra.

Referências:
Cd ROM – Princesa Isabel. Retratos fotográficos nas coleções Museu Imperial e Arquivo Grão Pará.
DAIBERT JUNIOR, Robert. Isabel, a “Redentora” dos Escravos: uma história da Princesa entre olhares negros e brancos (1846-1988). Bauru, SP: Edusc, 2004.
BARMAN, Roderick J. Princesa Isabel do Brasil. Gênero e poder no século XIX. Tradução de ARAÚJO, Luiz Antônio Oliveira. São Paulo, SP: UNESP (FEU), 2002.

sábado, 3 de outubro de 2009

Ditadura militar Brasileira.

No link acima os estudantes da Educação Básica encontrará informações resumidas sobre período que vai de 1964 a 1984 conhecido como Regime Militar ou Ditadura.

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