terça-feira, 21 de julho de 2015

Momentos

São apenas momentos indolores
Que busco seus amores
Afetivos, intuitivos
Não apenas por puro prazer
É uma necessidade, ansiedade louca
Em brasas, em chamas,
O meu coração não se compara a nada que possa ter existido
A nenhuma canção que alguém tenha cantado
Sigo a vida nos traços incompletos dos caminhos percorridos
Não sou mais nem menos do que possa querer para você

Quem sabe um dia
Na maior alegria
Eu ainda possa dizer
Que da vida vivi o melhor
Ainda que eu pudesse melhor ter vivido
Sobremaneira saberia fazer diferentes
E os meus erros insanos
E os cometeria loucamente, vorazmente, novamente
Ninguém poderia me segurar se o passado eu pudesse vivê-lo
Incontáveis vezes
Se chance eu tivesse
Minha loucura permaneceria, nos meus feitos, nos meus escritos
Meus amigos e meus inimigos sentiriam tudo novemente
Meus amores incontidos, irrefletidos,
Aí! Deles
Eu os viveria novamente
Sem medo algum de ser repetitivo
Pois eu sou assim mesmo
Sem arrependimento, se mágoas, sem perdão
um erro, uma imperfeição
Se alguém quer me mudar
Quebrará o barro já cozido no forno
E o que conseguirá será apenas pó e cacos
Deverás loucamente, insanamente,
Inumanamente eu sou vivo
Com meus sorriso com tão pouco siso
Fazendo rebuliços, nas quimeras,
Sem querer ser diferente, indiferente a tudo que não seja para meu prazer e
ou contentamento
Não lamento, não me queixo,
Eu sou assim mesmo,
um tormento, um alivio
Presságio do fim,
Arremedo de realidade,
Pergaminho mal escrito,
Docemente, levemente, ente demente, crente, inerente, tão somente,
Um ser vivente, que não sabe que a vida não dura o bastante...

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